A criança faleceu e os pais alegam que a demora no atendimento foi a causa
Lillia Soares Publicado em 21/09/2023, às 17h28
Uma família alega que o Hospital Municipal de Belford Roxo recusou atendimento a um bebê que nasceu dentro de um carro de aplicativo. A criança, que era prematura, não sobreviveu e foi sepultada na quarta-feira (21).
A gestação estava no sétimo mês, e os pais estavam ansiosos pela chegada de Eloáh.
No entanto, no último sábado (16), a mãe começou a sentir-se mal e chamou um carro de aplicativo para levar ela e sua sogra ao Hospital Municipal de Belford Roxo.
A bebê acabou nascendo durante o trajeto, e de acordo com a família, o hospital se recusou a prestar atendimento e sugeriu que elas buscassem assistência em Mesquita.
Segundo o G1, o motorista confirmou a versão. “A enfermeira falou que era para ir para o Hospital da Mãe porque lá não tinha condições. Colocaram a criança em um pano branco e disseram para a gente ir porque não tinha recurso. Não tiraram nem elas do carro”, relata Bruno Borges.
O trajeto durou cerca de 25 minutos. “A avó ainda brincou dizendo que ela não esperou para nascer”, completou o motorista.
De acordo com o testemunho, assim que chegaram ao Hospital de Mesquita, elas receberam os primeiros cuidados médicos. No entanto, algum tempo depois, receberam a triste notícia de que a bebê não havia sobrevivido.
O pai, visivelmente emocionado, compartilhou os projetos que tinham para a criança.
“Estávamos acompanhando, comprando as coisinhas dela. Queria montar nosso quarto, nossa casa”, conta Ryan Dias.
Segundo o relato da família, os médicos informaram que, se a criança tivesse recebido atendimento médico anteriormente, teria uma chance de sobreviver. A menina foi sepultada no Cemitério de Belford Roxo na quarta-feira (21).
A Prefeitura de Belford Roxo inicialmente declarou que a mãe da bebê chegou ao hospital e que uma equipe de saúde a orientou a entrar para receber os cuidados médicos. Eles afirmam que a família permaneceria no local até ser transferida, mas a mãe optou por seguir diretamente para o Hospital de Mesquita.
Após ser questionada novamente em relação às alegações de Bruno Borges, a prefeitura declarou desconhecer essa informação, porém, afirmou que a secretaria investigará os fatos. A administração acrescentou que tal conduta não é uma prática usual no município.
Por sua vez, o Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, alega que a mãe e a recém-nascida receberam atendimento imediato, e manobras de ressuscitação foram realizadas por mais de uma hora. A direção da unidade expressou pesar pela perda do bebê.
A família informou que pretende registrar o ocorrido na delegacia.
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