O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Brasil manteve a tendência de interrupção de queda, observada desde o final de maio, mostra o
Redação Publicado em 03/09/2021, às 00h00 - Atualizado às 13h03
O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Brasil manteve a tendência de interrupção de queda, observada desde o final de maio, mostra o último Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (2) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No entanto, os indícios de possível retomada do crescimento em agosto, apontados na semana passada, não se confirmaram, mantendo o sinal de estabilidade.
A incidência da síndrome é um parâmetro de monitoramento da pandemia de covid-19, uma vez que o Sars-CoV-2 é responsável por 96,6% dos casos virais de Srag registrados desde 2020.
Os dados indicam que apenas quatro das 27 unidades da federação apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, com destaque para Bahia, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os dois primeiros estados apontam para início de crescimento ao longo de agosto, enquanto o Rio de Janeiro apresenta sinal de crescimento acentuado desde a segunda quinzena de julho.
Dentre os demais estados, dez apresentam sinal de estabilidade nas tendências de longo e curto prazo: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
A análise aponta que todos os estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde em nível alto ou superior e sete estados apresentam ao menos uma macrorregião em nível extremamente elevado: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
“Em todos esses estados observa-se que essa tendência tem sido puxada principalmente pelos casos graves em crianças e adolescentes e pela população acima de 60 anos. No caso do Rio de Janeiro, para a população acima de 70 anos estima-se que a situação atual já esteja em situação similar ao observado no pico do final de 2020”, disse o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.
O estudo observou entre crianças e adolescentes (de zero a 9 anos e de 10 a 19 anos) uma estabilização dos casos de Srag em patamar significativamente elevado quando comparados com o histórico da pandemia. “Vale considerar que a situação atual é similar ao pico mais agudo de 2020”, diz a Fiocruz.
Segundo o coordenador do InfoGripe, o patamar de estabilização se apresenta mais alto à medida que a idade diminui. “Já a redução expressiva do número de casos de Srag na população idosa é reflexo do impacto da campanha de vacinação escalonada realizada nos meses de abril e maio. Os valores mais altos da população mais jovem indicam que a transmissão segue elevada e são atribuídos à transmissão elevada na população em geral”, afirmou.
.
.
.
.
AGÊNCIA BRASIL
Leia também
Suposto vídeo de Mel Maia fazendo sexo com traficante cai na rede e atriz se manifesta
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
VÍDEO vazado mostra padre transando com outro homem; assista
VÍDEO - mulheres ficam praticamente nuas durante briga em hotel de luxo
IMAGENS FORTES - jovem filma seus últimos momentos antes de morrer
PUBLICIDADE LEGAL - 23/07/2024
Banco Central informa nova data para lançamento do Pix Automático
Saiba como mudar temporariamente seu local de votação
SP abre quase 10 mil vagas para cursos profissionalizantes; veja como se inscrever
Veja o pronunciamento de Obama sobre a desistência de Biden: "Exemplo histórico"