O número de testes PCR realizados contra a Covid-19 no estado de São Paulo caiu 70,5% de junho a outubro na rede pública.
Redação Publicado em 07/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h30
O número de testes PCR realizados contra a Covid-19 no estado de São Paulo caiu 70,5% de junho a outubro na rede pública.
Entre os meses de setembro e outubro, o número de testes realizados não ultrapassou os 200 mil.
Eles foram realizados apenas em pacientes que apresentavam algum sintoma de Covid-19, o contrário do que especialistas recomendam.
“Especialmente nesse momento que estamos em alerta, seria o ideal de reforçar os esforços testes. Ir além de testar somente sintomáticos, esse que foi o erro do Brasil ao longo da pandemia. Precisamos ir além desse grupo”, afirma Lorena Barberia, membro do Observatório Covid-19.
“Não estamos usando o teste PCR em massa, mas os testes que temos disponíveis poderíamos estar utilizando de maneira mais inteligente. Testar amplamente os casos, essa seria uma forma inteligente de enfrentar a variante”, completa.
A testagem apenas de pessoas com sintomas e próximas de quem testou positivo faz parte do protocolo do Ministério da Saúde desde o começo da pandemia. Para a Secretaria Estadual da Saúde, a diminuição dos testes é um reflexo da ampliação da vacinação.
“Com isso nós temos menos vírus circulando e menos pessoas apresentando sintomas. No Instituto Adolfo Lutz, temos capacidade instalada para realizar o maior número de testes possíveis e neste momento de fato a demanda está reduzida. Isso se deve ao momento da pandemia em que estamos, graças ao aumento das taxas de cobertura vacinal no estado”, afirma Tatiana Lang D’Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica do estado.
Apesar de alguns municípios do estado terem a iniciativa de testes de assintomáticos, o governo de São Paulo não deve mudar a orientação de testagem. No entanto, especialistas ouvidos pelo SP2 alertam que mais do que detectar os níveis de transmissão da doença, os resultados positivos servem para nortear política de combate a doença.
Além de contribuir para a detecção de novas variantes por meio do sequenciamento genético.
“O que deveríamos fazer é ter testes aleatórios em vários segmentos da população, assim poderíamos observar se o vírus está circulando ou não”, afirma o epidemiologista Paulo Lotufo.
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