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Anvisa, Porto

Anvisa confirma três casos suspeitos de varíola dos macacos em navio no Porto de Santos

Embarcação tem 22 tripulantes e está na área de fundeio do cais santista.

ferida de variola dos macacos - Imagem: reprodução grupo bom dia
ferida de variola dos macacos - Imagem: reprodução grupo bom dia

G1 Publicado em 06/08/2022, às 13h41


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou, na manhã deste sábado (6), três casos suspeitos da varíolas dos macacos entre os 22 tripulantes que estão no navio cargueiro MV Captain John P, que tem bandeira do Chipre. A embarcação veio do porto de San Lorenzo, na Argentina, e está na área de fundeio [afastada da costa] do Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Apesar de a embarcação ter sido proibida de atracar no cais santista, a Anvisa informou que, na quinta-feira (4), dois tripulantes desembarcaram em Santos com suspeita da doença. Na sexta (5), mais um profissional deixou o navio com sintomas. Os três apresentavam erupções cutâneas no corpo e foram encaminhados ao hospital - a unidade não foi informada.

Com os casos suspeitos no navio, a agência determinou uma avalição clínica dos demais tripulantes. Ainda como medida de prevenção e controle, está prevista uma vistoria física na embarcação a partir da segunda-feira.

A Santos Port Authority (SPA), órgão que administra o cais santista, reforçou que seguirá as orientações da Anvisa em relação à prevenção do contágio da doença.

Embarcação cargueira, de bandeira do Chipre, veio do porto de San Lorenzo, na Argentina — Foto: Robert Alves/Marine Traffic
Embarcação cargueira, de bandeira do Chipre, veio do porto de San Lorenzo, na Argentina

Varíola dos Macacos

O médico infectologista Evaldo Stanislau, em entrevista ao Podcast Baixada em Pauta, falou sobre a disseminação da varíola dos macacos e como o Porto de Santos pode servir de porta de entrada para o vírus.

De acordo com ele, a disseminação do vírus da doença preocupa as autoridades de saúde. A varíola dos macacos surgiu de forma aparentemente restrita às regiões da África Central e Ocidental, mas têm sido registrada na Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália e até no Brasil.

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