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Antecipação da segunda dose da vacina contra Covid no estado de SP depende da Anvisa, diz Doria

Após representantes do governo estadual cogitarem a antecipação da segunda dose da vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo, o governador João Doria

Antecipação da segunda dose da vacina contra Covid no estado de SP depende da Anvisa, diz Doria
Antecipação da segunda dose da vacina contra Covid no estado de SP depende da Anvisa, diz Doria

Redação Publicado em 08/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h47


Após representantes do governo estadual cogitarem a antecipação da segunda dose da vacinação contra a Covid-19 no estado de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) disse nesta quinta-feira (8) que a medida depende de deliberação do Ministério Saúde após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“A antecipação de segunda dose é preciso ter autorização da Anvisa e, obviamente, do Ministério da Saúde, pra que isso possa ser feito, principalmente no que tange as vacinas da Astrazeneca e Pfizer, que tem um período longo entre a primeira e a segunda dose, são 90 dias. A CoronaVac, a vacina do Butantan, são 28 dias, é um prazo mais curto e praticamente permite um processo mais ágil de vacinação”, afirmou Doria.

A antecipação foi sugerida após o governo de São Paulo confirmou na quarta-feira (7) que a variante delta já circula no estado entre pessoas que não tiveram histórico de viagens para o exterior.

Apesar disso, o assunto será discutido na reunião sobre o Plano Estadual de Imunização do estado na noite desta quinta-feira (8).

Doria participou de uma coletiva com o prefeito Ricardo Nunes (MDB) no início da tarde desta quinta para anunciar um convênio entre Banco do Povo e Ade Sampa (Agência São Paulo de Desenvolvimento) para oferecer linha de crédito a micro e pequenas empresas da cidade de São Paulo. O governador foi questionado se pediu mais vacinas ao governo federal.

“Neste momento não há necessidade. Se houver, as nossas relações cotidianas, institucionais com o Ministério da Saúde permitem que isso seja feito se for necessário. No momento, não formulamos nenhuma solicitação extra de vacina e nem tencionamos fazer”, disse. Um novo lote com 2,7 milhões de doses prontas da CoronaVac chegou ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na quarta-feira (7). A compra foi feita com recursos do tesouro estadual e feita exclusivamente para uso no estado de São Paulo antes mesmo do término da entrega referente ao contrato com o governo federal.

Nesta quarta (7), o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que é preciso reavaliar o prazo da imunização completa das vacinas de Pfizer e AstraZeneca, para que as vacinas possam responder à variante.

“Essas vacinas que têm intervalo de três meses, obviamente que você só vai completar a imunidade passados quase quatro meses da primeira dose. Então, sem dúvida, a possibilidade de antecipação da segunda dose para essas vacinas deve ser considerada, sim”, afirmou durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

Segundo ele, embora “as vacinas possam não responder à variante delta de uma maneira geral, o fato de ter a imunidade completa ajuda substancialmente”.

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G1

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