O procurador jurídico de Bauru (SP) Ricardo Chamma, um dos alvos da Operação "Sete Mãos" realizada na segunda-feira (6) pelo Grupo de Atuação Especial de
Redação Publicado em 07/08/2018, às 00h00 - Atualizado às 10h13
O procurador jurídico de Bauru (SP) Ricardo Chamma, um dos alvos da Operação “Sete Mãos” realizada na segunda-feira (6) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi exonerado do cargo. A exoneração foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (7).
De acordo com as informações do Gaeco, ele é suspeito de receber propina para liberar documentos, e de constranger funcionários para assinarem os papéis. O G1 tenta contato com a defesa do ex-procurador.
Outras seis pessoas, sendo dois servidores públicos e um empresário do setor imobiliário, também são investigados por participação no esquema.
Polícia Militar dá apoio ao Gaeco na operação na prefeitura de Bauru (Foto: Fernanda Ubaid / TV TEM )
Equipes do Gaeco e da Polícia Militar apreenderam documentos na Prefeitura de Bauru, na residência de Ricardo Chamma e em outro endereço residencial durante a manhã de segunda-feria.
Além disso, os promotores rastrearam cheques das transações financeiras que beneficiaram o procurador. Um deles foi depositado na conta bancária da mulher de Chamma, segundo a polícia.
Conforme a prefeitura, a operação é um desdobramento da ação realizada no ano passado que apurava emissão de documentos falsos na Secretaria de Planejamento (Seplan).
Na época, dois servidores foram afastados suspeitos de adulterar documentos da Secretaria de Planejamento para facilitar a legalização de imóveis.
Procuradores do Gaeco Guilherme Sampaio Sevilha Martins, André Gândara Orlando, Daniel Passanezi Pegoraro e Luís Cláudio Davansso (Foto: Giuliano Tamura/TV TEM)
Segundo investigação do Gaeco, que durou aproximadamente 15 meses, foi constatado que houve falsidade ideológica de certidão pública municipal no registro de um empreendimento imobiliário, que apresentou irregularidades nas regras de parcelamento do solo.
Segundo a investigação, um empresário – sócio majoritário da área -, um advogado especialista em direito registral, uma pessoa que se intitula “consultor imobiliário” e o Procurador Geral do Município se associaram criminosamente para promover a regularização fraudulenta da área, com a ajuda dos servidores da Seplan.
Os sete envolvidos foram indiciados por vários crimes, entre eles: associação criminosa, advocacia administrativa, falsidade ideológica, estelionato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Todos eles vão responder ao processo em liberdade.
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