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Novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de SP toma posse em cerimônia marcada por defesa da democracia e da urna eletrônica

O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia, e o vice-presidente e corregedor, desembargador Silmar

Novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de SP toma posse em cerimônia marcada por defesa da democracia e da urna eletrônica
Novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de SP toma posse em cerimônia marcada por defesa da democracia e da urna eletrônica

Redação Publicado em 18/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h33


Desembargador Paulo Galizia e o vice-presidente e corregedor, desembargador Silmar Fernandes, vão comandar a casa pelo biênio 2022-2023. Ministro Alexandre de Moraes, próximo presidente do TSE, afirmou que apesar dos percalços que as eleições deste ano enfrentarão, como as ‘milícias digitais’ e os ‘discursos de ódio’, teremos ‘eleições livres, transparentes e seguras’.

O novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia, e o vice-presidente e corregedor, desembargador Silmar Fernandes, tomaram posse nesta sexta-feira (18) para o biênio 2022-2023. Ambos foram eleitos por aclamação na primeira sessão plenária do ano, em janeiro.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Carlão Pignatari, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre outros, participaram da cerimônia.

A sessão solene foi marcada por aclamações à democracia e à urna eletrônica.

Em sua fala, Alexandre de Moraes falou que apesar dos percalços que as eleições deste ano enfrentarão, como as “milícias digitais” e os “discursos de ódio”, teremos “eleições livres, transparentes e seguras”.

“Agora, a Justiça Eleitoral sabe o caminho das pedras, mas não significa que seja fácil acabar com todo tipo de agressão. Com o apoio do Ministério Público Eleitoral será mais fácil combater a desinformação e os impulsionamentos de ódio”, disse.

Moraes enalteceu a urna eletrônica e lembrou de quando atuou na esfera eleitoral no interior de São Paulo para combater fraudes com a cédula de papel, antes de 1996. O ministro disse que chegou a fiscalizar mesários que comeram votos de papel.

O novo presidente do TRE, Paulo Galizia, afirmou em seu discurso que os resultados dos pleitos desde a implementação da urna eletrônica só reafirmam a confiança no sistema que “não pode ser arranhado de forma leviana”.

“As eleições gerais de 2022 serão com certeza acirradas e polarizadas”, disse. “É uma verdadeira batalha que ocorre a cada dois anos, mas tenho minha total confiança no sucesso das eleições”, afirmou.

O vice-presidente e corregedor Silmar Fernandes afirmou que tem “imenso orgulho e inegável preocupação” com as eleições.

” A polarização politica representa risco real a ser enfrentado. Teremos pela frente uma eleição como nunca vista antes. Devemos ter em mente que os desafios a serem superados serão sem precedentes”, disse.

Fernandes falou da importância do combate às fake news. “Devemos abrir os olhos para as famigeradas fake news. Necessitamos ter a mídia do nosso lado, auxiliando no combate às fake news”.

Perfil do presidente e vice

O presidente Paulo Sérgio Brant de Carvalho Galizia graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e é mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Iniciou sua carreira na magistratura em 1985 e tornou-se desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) em 2013, compondo atualmente a 10ª Câmara de Direito Público. No TRE-SP, atuou como juiz efetivo de 2011 a 2013, desembargador substituto de 2016 a 2019 e vice-presidente e corregedor entre 2020 e 2022.

O vice-presidente e corregedor Fernandes é graduado em Direito pela Universidade Católica de Santos (Unisantos) e mestre em Direito pela Universidade Nove de Julho (Uninove). Tornou-se desembargador do TJ-SP em 2016, onde é membro da 9ª Câmara Criminal. Exerce a docência em instituições universitárias e na Escola Paulista da Magistratura (EPM). No TRE-SP, atuou como juiz efetivo entre 2013 e 2016 e foi membro da Comissão Permanente de Segurança entre 2020 e 2021.

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G1

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