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Lula retornará ao RS para visitar áreas devastadas por enchentes, veja cidades

Presidente reforça apoio às regiões afetadas por enchentes que deixaram 172 mortos e milhares de desabrigados

O presidente durante anúncio de novas medidas de apoio à população e à reconstrução do Rio Grande do Sul, em 29 de maio - Imagem: Reprodução / Marcelo Camargo / Agência Brasil
O presidente durante anúncio de novas medidas de apoio à população e à reconstrução do Rio Grande do Sul, em 29 de maio - Imagem: Reprodução / Marcelo Camargo / Agência Brasil

Sabrina Oliveira Publicado em 05/06/2024, às 09h39


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá retornar ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, 6 de junho, para visitar novamente as áreas devastadas pelas enchentes. A confirmação foi dada pelo ministro de Apoio à Reconstrução do RS, Paulo Pimenta. Esta será a quarta visita do presidente ao estado, que foi severamente afetado pelas chuvas entre abril e maio, resultando na morte de 172 pessoas.

Nesta viagem, Lula irá a Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, cidades do Vale do Taquari que sofreram graves inundações. A tragédia deixou um rastro de destruição e desalojou milhares de pessoas. Na região, 25 pessoas continuam desaparecidas, aumentando o clima de tristeza e incerteza entre os moradores.

A cidade Cruzeiro do Sul, assim como muitas outras na região, enfrenta um longo caminho de recuperação. De acordo com a Defesa Civil, 44 pessoas seguem desaparecidas em todo o estado, 806 ficaram feridas e mais de 610 mil foram forçadas a deixar suas casas. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 476 sofreram algum tipo de dano, resultando em prejuízos bilionários.

As fortes chuvas começaram em 27 de abril em Santa Cruz do Sul, na Região dos Vales, e se estenderam por mais de dez dias. A água transbordou das bacias dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos e Gravataí, inundando municípios e destruindo vidas. Como essas bacias são interligadas, as enchentes alcançaram o Guaíba, em Porto Alegre, e a Lagoa dos Patos, em Pelotas e Rio Grande, onde também causaram inundações e desalojaram famílias.

Além das inundações, a Região da Serra enfrentou deslizamentos de terra, agravando ainda mais a situação. A recuperação das infraestruturas danificadas, como rodovias e pontos críticos, pode levar de seis meses a um ano, segundo estimativas oficiais.

Durante sua visita, o presidente supervisionará os esforços de reconstrução e anunciará novas medidas de apoio às comunidades atingidas.

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