Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, propõe avaliação pericial para verificar valor da jóia
Marina Roveda Publicado em 18/04/2023, às 08h52
Os ex-ministros do Governo Jair Bolsonaro foram notificados pela Comissão de Ética sobre a decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU) que sugere a devolução de presentes caros recebidos por autoridades brasileiras. Em 2019, membros da comitiva presidencial receberam relógios de marcas de luxo, como Rolex, Chopard e Cartier, em uma viagem oficial ao Catar. Para o TCU, esses itens ultrapassaram os "limites da razoabilidade" e violaram o princípio da "moralidade pública".
O ex-ministro do Gabinete Institucional, General Augusto Heleno, já devolveu o artigo de luxo, mas outros ex-ministros, como Ernesto Araújo e Onix Lorenzoni, também foram notificados da decisão. O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, sugeriu uma perícia para verificar o valor do relógio. A Comissão de Ética Pública pode rever seu posicionamento anterior que permitiu o recebimento dos artigos de luxo. Essa nova discussão ocorre no momento em que a Polícia Federal investiga joias recebidas pelo próprio ex-presidente.
Em seu depoimento, Jair Bolsonaro afirmou que conversou pessoalmente com o ex-chefe da Receita Federal, Júlio César Vieira Gomes, sobre as joias enviadas pela Arábia Saudita e retidas com a comitiva presidencial no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em outubro de 2021.
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