De Olho no Poder

INFLUÊNCIA - O status de Jair Bolsonaro é indefinido. Como ex-presidente ranzinza, mimado e dissimulado, hoje, sem o poder, ele não acontece. Sua voz não ganha eco. Os candidatos a prefeito e a vereador neste ano, incomodados com a policia na porta da casa do "mito", temem perder votos tendo ele como cabo eleitoral.

CHAMADA - Bolsonaro não cansa de pagar mico. Ele convocou seus aliados para uma manifestação no próximo dia 25, na avenida mais famosa, a Paulista. No PL, partido dele, o temor é geral. Muitos apostam que o público poderá enfraquecer ainda mais Bolsonaro.

PRESO - Na tal manifestação, se é que vai acontecer, Bolsonaro, se incitar o povo à desobediência, ao crime de qualquer que seja a natureza, poderá sair da Paulista e seguir direto para o Complexo Prisional de Pinheiros. Este um monezinho bonitinho para cadeia. Todos sabem que ele é péssimo de oratória, além de falar demais.

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PAUTA - Dentro do PL, os mais racionais entendem que não é hora para fazer manifestação, pois Bolsonaro está com a PF fungando em sua nuca e a qualquer momento pode sair um mandado de prisão. Há movimentação para a licença de Valdemar Costa Neto.

EXAGERO I - O ministro aposentado da Suprema Crte, Marco Aurélio Mello considerou exagerada a ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro, na quita (08) quando os agentes bateram à porte dele e de seus aliados mais próximos.

EXAGERO II - Para Marco Aurélio é preciso temperança para lidar com casos dessa natureza. Ele acha que o espetáculo pode enfraquecer o trabalho de investigação.

PEGA LEVE - Na verdade, a PF e a PGR estão pegando leve, sendo cautelosos em relação a Bolsonaro. A Lava Jato fez condução coercitiva ilegal, prisões arbitárias e humilhou presos pubçicamente. Naquela oportunidade os mesmo de hoje diziam que ninguém está acima da lei.

VOLTANDO - O ex-presidente da Asembleia Legislativa, Vaz de Lima (PSDB) está voltando à cena política e seu nome já é citado como pré-candidato a prefeito de São José do Rio Preto, no interior paulista. Ele esteve embernado nos últimos anos e alguém apostava que nunca maiz voltaria à vida pública.