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ACIDENTE DE SP

Veja quem é o condutor da Porsche que matou um motorista de aplicativo em SP

O acidente ocorreu na madrugada do último domingo (31)

O acidente ocorreu na madrugada do último domingo (31) - Imagem: Reprodução/TV Globo News
O acidente ocorreu na madrugada do último domingo (31) - Imagem: Reprodução/TV Globo News

Ana Rodrigues Publicado em 02/04/2024, às 08h25


O motorista que dirigia o carro de luxo que provocou o acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo em São Paulo é o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos.

De acordo com a CNN, o acidente aconteceu na madrugada de domingo (31) na avenida Salim Farah Maluf, zona leste da capital paulista.

Fernando estava dirigindo uma Porsche 911 Carrera GTS, que está avaliado em mais de R$1 milhão, e bateu na traseira de um Renault Sandero, dirigido pelo motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

Segundo a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), Fernando Sastre participa do quadro societário de pelo menos duas empresas. Uma delas é a FF Andrade Prestação de Serviços Administrativos LTDA, que está localizada na avenida Águia de Haia, no Parque Paineiras.

Ainda na avenida Águia de Haia, funciona também a F Andrade Ferro e Aço para Construção Civil, que, segundo a Jucesp, está no nome de Fernando Sastre de Andrade - pai do empresário.

A Jucesp informou que Andrade Filho já fez parte do quadro societário dessa empresa. A F Andrade Ferro e Aço apagou seus perfis nas redes sociais.

Outra empresa que Fernando Sastre de Andrade Filho consta como sócio é a Sastre Empreendimento Imobiliário. De acordo com o site da companhia, a imobiliária é focada em imóveis na zona leste de São Paulo.

O outro lado

Em uma nota que foi divulgada pela defesa de Andrade Filho, os advogados Carine Acardo Garcia e Merhy Daychoum afirmaram que o rapaz não fugiu do local do acidente.

Uma vez que já havia socorro sendo prestado às outras vítimas, Fernando já devidamente qualificado pelos policiais militares de trânsito, tendo sido liberado pela Polícia Militar para que fosse encaminhado ao hospital. Contudo, por fundado receio de sofrer linchamento, já que naquele momento passou a sofrer o "linchamento virtual", bem como por conta do choque causado pelo acidente e pela notícia do falecimento do motorista do outro veículo, foi necessário seu resguardo", argumentou a defesa.
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