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Crime

Terapeuta vive momento de terror ao ser atacado com seringa: "Assustado"

A vítima contou que sentiu picada no braço enquanto aguardava para atravessar na faixa de pedestres

Vítima contou que sentiu picada no braço enquanto aguardava para atravessar na faixa de pedestres - Imagem: reprodução Matheus Croce / g1
Vítima contou que sentiu picada no braço enquanto aguardava para atravessar na faixa de pedestres - Imagem: reprodução Matheus Croce / g1

Vitória Tedeschi Publicado em 19/01/2023, às 18h08


Um homem de 26 anos foi atacado, na tarde da última quarta-feira (18), com uma seringa por um homem em situação de rua, no bairro Gonzaga, em Santos. A vítima do ataque informou que estava parada no semáforo esperando para atravessar, quando foi picada pela seringa.

Ao g1, Vinicius dos Santos ainda contou que estava saindo de um mercado quando foi espetado. Logo após, correu atrás do agressor que conseguiu fugir em direção a praia.

"Percebi na hora que entrou a agulha [no braço], aquela picada forte, pensei que fosse uma abelha. Foi quando puxei o braço e vi a seringa", afirmou.

Ele contou que estava saindo de um mercado na Avenida Marechal Floriano Peixoto quando foi espetado. As compras e objetos que carregava caíram no chão. "Levantei o braço e vi que a seringa estava pendurada, quando fui olhar para trás caiu no chão [o que carregava]. Vi um cara correndo e corri atrás dele".

Durante a tentativa de alcançar o morador de rua, a vítima deixou a seringa cair do braço e a perdeu. Ela foi ao 7° Distrito Policial (DP), onde foi orientado a procurar atendimento médico antes do registro policial.

A autoridade de plantão mostrou algumas imagens na tentativa de que o homem reconhecesse o autor do ataque. Agora, ele aguarda o resultado do exame. "Eu acho que não [injetou] pelo fato de quando eu senti a picada já levantei o braço e o líquido estava ali. Ficou só inchado. Sabe quando você sente aquela dor? Um choque".

A seringa a gente não sabe porque perdeu-se, mas parecia ter alguma coisa, um líquido que não era viscoso, era esbranquiçado e transparente. Ele não cravou com força, foi como se estivesse fazendo a aplicação de uma injeção de vacina", descreveu.

O terapeuta afirmou que, em partes, está bem. "Estou com uma dor muito forte e profunda no braço, está menos vermelho, mas ainda está marcado. Tranquilo eu não posso falar que estou, a gente fica assustado, é uma situação que a gente não espera, ainda mais aqui em Santos".

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