Diário de São Paulo
Siga-nos
Atualização no caso

Suspeito de atirar em Mingau, baixista do Ultraje a Rigor, é preso

Com o criminoso, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre que atingiu o músico

Com o criminoso, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre que atingiu o músico - Imagem: Reprodução/Instagram
Com o criminoso, foi apreendida uma pistola do mesmo calibre que atingiu o músico - Imagem: Reprodução/Instagram

Ana Rodrigues Publicado em 04/09/2023, às 12h49


Polícia Cívil do Rio de Janeiro prendeu um homem suspeito de efetuar o disparo que atingiu a cabeça do baxista Rinaldo Oliveira Amaral, também conhecido como Mingau, da banda Ultraje a Rigor, durante o fim de semana em Paraty. Ele está internado em estado grave em um hospital de São Paulo. 

Com o suspeito, foi apreendida uma pistola 40, mesmo calibre da arma que atingiu o artista. Também foram apreendidos com o homem dois carregadores, um kit rajada e uma quantidade de drogas. Outros três acusados estão sendo procurados. 

Mingau foi atingido em uma localidade conhecida como Ilhas das Cobras. 

É um bairro conhecido como ponto de compra e venda de drogas ilícitas. Estamos recolhendo imagens no local, foi solicitada a perícia criminal, bem como buscando informações de colaboradores que podem nos ajudar na elucidação desse fato”, informa o delegado titular da delegacia de Paraty, Marcello Russo, à GloboNews.

Nesta segunda-feira, (4), o amigo de Mingau, presente no ataque, vai ser ouvido novamente pelos agentes. 

Como a área é dominada pela facção Comando Vermelho, os investigadores suspeitam que os disparos tenham sido feitos por traficantes, que se confundiram com o veículo do artista, uma picape de cor escura. 

Em matéria do jornal Extra, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio (ISP), só as tentativas de homicídio de janeiro a julho deste ano foram 11 na área da 167ª DP, mais que o dobro das cinco no mesmo período do ano passado. Já os casos de letalidade violenta — que englobam registros como homicídio doloso e latrocínio — aumentaram de oito, nos sete primeiros meses de 2022, para 13 este ano.

Compartilhe  

últimas notícias