O assassinato da jovem ocorreu na zona sul de São Paulo, no último sábado (13)
Ana Rodrigues Publicado em 17/04/2024, às 12h23
O homem que foi preso em flagrante pelo homicídio da mulher trans Daniele Miranda Alves, aparece em imagens de câmeras de monitoramento abraçando e interagindo com a vítima, momentos antes da briga que precedeu o assassinato da jovem, sábado (13), na zona sul de São Paulo.
De acordo com o Metrópoles, os registros mostram Daniele e a amiga dela, Rafhaelly Souza, em um baile funk, em frente a uma adega no bairro cc. Elas dançavam e se divertiam, ao lado de carros estacionados na calçada, entre eles um Volkswagen Ônix vinho, que pertencia ao pai de Breno Fernandes Silva. Ele veste bermuda verde e camiseta preta.
As amigas então, são abordadas por Breno e os amigos deles, às 6h38, segundo uma câmera de monitoramento. O rapaz abraça Daniele e fala ao ouvido dela.
Minutos depois, a jovem é abordada de novo por Breno, que aparentemente beija o rosto dela. Ele chega até a pular abraçado com um colega, em uma aparente comemoração.
Às 6h41, Daniele e sua amiga entram no carro, acompanhadas pelos homens que as abordaram antes. Ambas ficam dentro do carro até 6h42, momento que Daniele sai e vai em direção ao rapaz, estapeando-o no rosto. O clima de festa acaba e as duas mulheres começam a discutir com Breno e seu grupo de amigos.
Depois, as duas amigas são agredidas pelos homens. O motivo da confusão ainda é apurado pela Polícia Civil.
Em outra câmera, foi possível ver as amigas caminhando pela Estrada de Itapecerica, a cerca de 800 metros de distância do baile funk. Antes disso, segundo o que foi relatado por Rafhaelly à polícia, um carro tentou atropelá-las.
Quando ambas passam em frente a um estacionamento, às 7h37, um Volkswagen Ônix vinho, sem placa, emparelha com as amigas e o passageiro atira. A ação é curta e dura segundos, com o carro sendo conduzido em alta velocidade para longe do local. As investigações apontam que o motorista do carro seria Breno. Ele negou.
Daniele entra no estacionamento e se apoia sob um gradil, enquanto sua amiga mexe no celular, aparentemente pedindo ajuda.
A vítima conversa um pouco com sua amiga, até que desmaia. Ela morreu no local, sem tempo de ser socorrida.
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