Polícia prende quadrilha por sequestro-relâmpago de comerciantes em SP

Uma quadrilha foi presa após o sequestro de dois comerciantes. O grupo os obrigou a fazer transferências bancárias pelo sistema Pix, do Banco Central. A dupla foi abordada quando saía da loja em que trabalhava.

A polícia conseguiu cercar o carro após uma perseguição que terminou na Marginal Pinheiros, na Zona Sul de São Paulo. Os cinco ladrões foram presos, um deles é menor de idade.

Segundo a polícia, nos últimos meses, por conta do sistema Pix, aumentaram os prejuízos durante sequestros-relâmpagos. Já que os bandidos conseguem dinheiro das vítimas sem necessariamente precisar ir até um caixa eletrônico.

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Entre janeiro e maio deste ano, a divisão Anti-sequestro registrou 262 sequestros-relâmpagos na capital. Desses, 63 obrigaram as vítimas a utilizarem o sistema Pix para transferir dinheiro para os bandidos.

Casos de sequestros relâmpagos na capital. — Foto: Reprodução/ Tv Globo

A maior parte dos sequestros-relâmpagos acontecem no fim da tarde ou no começo da noite. Os bandidos se aproveitam quando as vítimas estão paradas em cruzamentos ou quando estão em ruas desertas.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, da divisão Anti-sequestro, uma saída para diminuir os prejuízos numa possível situação de sequestro é reduzir o limite diário de transferência de dinheiro. “Reduza o limite diário de transferência para que o prejuízo seja menor e, automaticamente, o crime, seja desincentivado. Se tiver um valor baixo, acreditamos que diminui o tempo de sequestro.”