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Padre é suspeito de desviar recursos de hospital por motivos absurdos

A operação de busca foi chamada de 'Indignus'

Padre é suspeito de desviar recursos de hospital por motivos absurdos - Imagem: reprodução Fuxico Gospel
Padre é suspeito de desviar recursos de hospital por motivos absurdos - Imagem: reprodução Fuxico Gospel

Manoela Cardozo Publicado em 17/10/2023, às 13h19 - Atualizado às 13h53


Uma investigação foi iniciada em João Pessoa para apurar possíveis desvios de recursos destinados ao hospital Padre Zé, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com informações do Fuxico Gospel, o principal suspeito, o padre Egídio de Carvalho Neto, de 56 anos, é acusado de utilizar os fundos para adquirir propriedades, bens de alto valor e custear despesas pessoais, como viagens.

O padre Egídio, que exercia o cargo de diretor-presidente do hospital, foi afastado de suas funções e enfrenta um processo canônico que poderá resultar em sua expulsão da Igreja Católica.

Em uma operação denominada 'Indignus', realizada no último dia 05, a força-tarefa coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) executou 11 mandados de busca e apreensão emitidos pela 4ª Vara Criminal da Capital.

Os investigadores também vistoriaram os imóveis de luxo que supostamente foram adquiridos com os recursos desviados do hospital, recursos que originalmente deveriam ser destinados ao atendimento da população carente que depende do SUS na Paraíba.

Além disso, de acordo com a denúncia que chegou ao Ministério Público e motivou a investigação, pelo menos quatro veículos de alto padrão foram adquiridos com o dinheiro desviado, o qual também foi utilizado para financiar viagens e adquirir produtos e serviços pessoais de alto valor.

No final de setembro, o Arcebispado de João Pessoa afastou 12 pessoas que faziam parte da direção do hospital. A nova gestão acusa o padre Egídio de ter contraído empréstimos no valor de R$ 13 milhões sem uma explicação adequada e de ter deixado uma dívida de R$ 3 milhões.

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