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Revolta

Padrasto espanca menino de 3 anos até a morte e dá desculpa absurda para polícia

O homem confessou ter matado a criança e disse que 'se arrepende'

Padrasto espanca menino de 3 anos até a morte e dá desculpa absurda para polícia - Imagem: Divulgação / PCDF
Padrasto espanca menino de 3 anos até a morte e dá desculpa absurda para polícia - Imagem: Divulgação / PCDF

Nathalia Jesus Publicado em 09/11/2022, às 17h58


O padrasto de um menino de 3 anos confessou ter matado o enteado após o menino reclamar de saudade da mãe, que estava trabalhando no momento do ocorrido, de acordo com a Polícia Civil de Ceilândia, no Distrito Federal.

O caso aconteceu na tarde da última terça-feira (08), quando a mãe do menino precisou ir trabalhar e deixou a criança sob os cuidados do parceiro.

O padrasto chegou a acionar uma ambulância do SAMU, alegando que o menino havia sofrido uma queda de bicicleta. Ao notar a gravidade dos ferimentos, a equipe médicaresponsável pelo atendimento no Hospital Regional de Ceilândia decidiu comunicar a Polícia Civil.

A vítima não resistiu aos ferimentos e foi declarada morta após uma parada cardíaca.

O padrasto e a mãe da criança foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos. Segundo informações da Polícia Civil, a mulher informou que foi comunicada pelo marido, ainda no trabalho, que o filho havia caído da bicicleta e precisou ser levado para o hospital.

Ainda de acordo com a corporação, o homem insistiu de primeiro momento na versão do acidente, mas logo confessou ter agredido a criança após ficar irritado com as reclamações do menino de saudade da mãe.

O acusado admitiu ter dado tapas nas costas e nas pernas da criança, mas em um dos golpes o menino acabou caindo e batendo a cabeça na quina de uma mesa e desmaiou. Ao ver a situação do enteado o homem disse que 'se arrependeu'.

Thiago Boeing, delegado-chefe adjunto da 19º DP, em comunicado enviado ao UOL afirmou que a mãe da criança foi liberada depois do depoimento e o padrasto "aguarda os procedimentos da Justiça atrás das grades".

Segundo o delegado, o homem será indiciado por homicídio qualificado "por impossibilidade de defesa da vítima e motivo fútil".

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