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Crime

Mulher é agredida por se negar a transar com companheiro

A violência teria ocorrido no sábado (05)

A mulher perdeu o filho há cinco meses - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles
A mulher perdeu o filho há cinco meses - Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles

Bianca Souza Publicado em 12/11/2022, às 13h28


Uma mulher acusou o campanheiro de a hostilizar e agredir violentamente, após ela se negar a ter relações sexuais com ele. O caso ocorreu no Distrito Federal, na noite de sábado (05).

A vítima contou que, por conta das marcas aparentes e fortes em partes do corpo, tem vergonha de andar pelas ruas da cidade. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil do Distrito Federal

A mulher, no momento, está escondida na casa de amigos e já conseguiu uma medida provisória. Os dois envolvidos não são oficialmente casados, mas já viviam juntos há mais de 10 anos.

"Há cinco meses perdi meu filho com câncer. E eu parei de ter vontade de fazer sexo, pois estou com depressão".

O filho da vítima realizou dois transplantes de medula, mas depois de travar uma longa batalha contra o câncer, ele morreu. "Fiquei muito abalada. Você não tem cabeça para ter relação", desabafou.
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A mulher afirmou que agora tem vergonha de andar nas ruas / Imagem: reprodução / divulgação Metrópoles

De acordo com o relato da vítima, o agressor teria chegado em casa bêbado, por voltas das 17h. O casal teria começado a discutir e o homem partiu para cima da mulher. 

"Ele me deu soco no olho e começou a me arrastar pelo cabelo. Tacou minha cabeça na parede e jogou uma cadeira no meu braço", contou.

A vítima conseguiu escapar e correu pelo apartamento, mas o homem conseguiu agarrá-la novamente e a jogou no sofá. "Então, começou a me enforcar e comecei a gritar por socorro", recordou a vítima.

O agressor fugiu do apartamento momentos antes da chegada da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

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