![Alexandra está sendo procurada pela polícia pela morte do próprio filho (Foto: Divulgação/Polícia Civil)](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/2/e/1d66614f4a958c7bb9e7df62295c5801bf2db88c.jpg)
Alexandra está sendo procurada pela polícia pela morte do próprio filho (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
A polícia decretou a prisão temporária de Alexandra Moura da Silva, de 26 anos, por ser a mandante do assassinato do próprio filho, uma criança de 7 anos, ocorrido em janeiro de 2015, na cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O corpo de Carlos Henrique Moura foi encontrado em um córrego, três dias após ter sido dado como desaparecido.
Segundo a delegada Maria Tereza, titular da Delegacia de Homicídios de Camaçari (DH/RMS), a polícia teve certeza de que a mulher estava por trás do crime, após prender José Nilton Pereira da Silva, o homem que executou a criança. “Ele foi preso em 8 de agosto deste ano, confessou o crime e apontou Alexandra como mandante”, afirmou a delegada. “Em depoimento José Nilton disse que a mãe da criança prometeu uma noite de sexo, se ele matasse o menino”, acrescenta.
![Corpo Menino Camaçari 1 (Foto: Everaldo Lins/Blog Visão Diária)](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/2/1/5b93a0a3111f4faa887da9975aeebffe178252e7.jpg)
Corpo de menino foi achado em córrego (Foto: Everaldo Lins/Blog Visão Diária)
Durante o depoimento, José Nilton afirmou que Alexandra tinha medo que a criança contasse para a avó paterna que a mãe tinha planos de participar de um assalto a banco e que vendia drogas. Era a avó quem criava a criança.
Segundo a polícia, também existe a suspeita de que a mãe estaria usando o menino para levar e trazer drogas. Alexandra está foragida desde o dia 16 de agosto deste ano, quando foi decretada a sua prisão temporária. A polícia ainda informou que José Nilton é amante da avó materna da criança.
Caso
Em 7 de janeiro de 2015, a família de Carlos Henrique Moura denunciou o desaparecimento do menino. Três dias depois, a criança foi encontrada afogada em um córrego da cidade de Camaçari.
Na época, familiares disseram que o menino estava brincando na porta de casa, no bairro de Nova Vitória, quando desapareceu. Desde o início das investigações, a polícia já trabalhava com a hipótese de homicídio, já que a profundidade do córrego não possibilitaria que a criança morresse afogada. A Polícia Civil também já tinha a mãe e o padrasto da criança como suspeitos.
No sepultamento do menino, ocorrido em 11 de janeiro de 2015, a mãe chegou a desmaiar e, segundo relatos de familiares, foi amparada pelo companheiro, que era padrasto da criança.
![Menino de sete ano doi sepultado no cemitério Jardim da Eternidade (Foto: Everaldo Lins / Visão Diária)](https://spdiario.com.br/media/uploads/legacy/2/9/12969fc3e0f3c947a47f4ebf998d25e389b0ae8f.jpg)
Menino foi sepultado no cemitério Jardim da Eternidade (Foto: Everaldo Lins / Visão Diária)