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Prisão

Justiça revoga prisão de Gusttavo Lima; veja os detalhes

A apreensão do passaporte do cantor também foi suspensa

A apreensão do passaporte do cantor também foi suspensa - Imagem: Reprodução / Instagram
A apreensão do passaporte do cantor também foi suspensa - Imagem: Reprodução / Instagram

Gabriela Thier Publicado em 24/09/2024, às 17h39


O Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou, nesta terça-feira (24), o pedido de prisão preventiva contra o cantor Gusttavo Lima, além de suspender a apreensão de seu passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como qualquer porte relacionado. A decisão foi proferida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão. Na segunda-feira (23), após a decretação da prisão, a defesa do artista havia solicitado um habeas corpus, que inicialmente não foi atendido em caráter de urgência, mas foi aprovado na data de hoje. No mesmo despacho, o desembargador também concedeu liberdade à influenciadora Deolane Bezerra.

A ordem de prisão preventiva contra Gusttavo Lima foi emitida na segunda-feira (23) como parte da Operação Integration, que investiga atividades ilícitas relacionadas a apostas esportivas. Em meio às investigações, R$20 milhões foram bloqueados em uma das empresas em que o cantor é sócio, a Balada Eventos. A defesa do cantor reagiu veementemente à decisão judicial, classificando-a como "injusta" e "sem fundamentos". Em nota oficial, os advogados afirmaram: “É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais”. 

Outro ponto levantado pelas investigações é o uso de um avião registrado no nome do cantor pelo proprietário da VaideBet, José André da Rocha Neto, para fugir do país. A VaideBet é uma das empresas acusadas na operação e Gusttavo Lima possui 25% de participação na mesma desde julho deste ano.

As circunstâncias e implicações dessa reviravolta jurídica continuam a ser analisadas enquanto as investigações prosseguem. A comunidade jurídica aguarda com atenção os próximos desdobramentos deste caso que envolve figuras públicas de grande notoriedade.

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