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Justiça determina prisão preventiva de suspeito de matar mulher e incendiar corpo

A Justiça expediu a prisão preventiva do marido suspeito de matar a esposa asfixiada e depois atear fogo no corpo, em uma área de mata de uma fábrica de

Justiça determina prisão preventiva de suspeito de matar mulher e incendiar corpo
Justiça determina prisão preventiva de suspeito de matar mulher e incendiar corpo

Redação Publicado em 16/08/2017, às 00h00 - Atualizado às 15h07


Homem confessou à polícia ter matado esposa por asfixia após discussão por dinheiro em Agudos. Funcionários encontraram corpo vítima ao combater chamas em área que pertence à empresa.

Justiça determina prisão preventiva de marido que matou mulher e que incendiou o corpo

Justiça determina prisão preventiva de marido que matou mulher e que incendiou o corpo

A Justiça expediu a prisão preventiva do marido suspeito de matar a esposa asfixiada e depois atear fogo no corpo, em uma área de mata de uma fábrica de Agudos (SP). O corpo foi encontrado carbonizado na madrugada desta terça-feira (15) por funcionários da empresa que foram apagar as chamas que acabaram se espalhando pelo terreno.

O marido registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da esposa uma hora antes da vítima ser localizada. O suspeito, Wellington Matsud, ainda reconheceu o corpo carbonizado no IML, por conta de uma tatuagem no tornozelo, a única parte do corpo que não atingida pelas chamas. O corpo de Ana Cláudia Beraldo Matsuda, que tinha 24 anos, será enterrado nesta quarta-feira (16), em Santo Antônio da Platina (PR).

No final da tarde, Wellington se apresentou à polícia e confessou o crime. Segundo o delegado Marco Pavanelli, o homem disse que asfixiou a esposa depois de uma briga por motivos financeiros.

Área onde o corpo foi encontrado foi atinginda por um incêndio em Agudos (Foto: Arquivo pessoal )

Área onde o corpo foi encontrado foi atinginda por um incêndio em Agudos (Foto: Arquivo pessoal )

Wellington trabalhou como socorrista em uma concessionária na Rodovia Marechal Rondon, mas estava desempregado. O casal tem uma filha de 2 anos de idade.

No depoimento, Wellington explicou que a briga começou por volta das 22h de segunda-feira em decorrência do desemprego e das dívidas da família. Ele disse que segurou a mulher com força pelo pescoço até a vítima parar de respirar.

Em seguida, colocou a mulher e a filha no carro, passou em frente a uma Unidade de Pronto Atendimento e depois seguiu para a área de mata da indústria, onde deixou o corpo no mato e na sequência colocou fogo.

Em depoimento, um funcionário da fazenda reconheceu o carro usado por Welington. Segundo a Polícia Civil, o laudo preliminar do IML aponta que a mulher morreu antes de ser carbonizada. Contudo, a causa exata da morte só será confirmada com o resultado final da perícia.

Welington vai responder por homicídio qualificado (feminicídio e ocultação de cadáver). Ele foi encaminhado para a cadeia de Avaí (SP).

Carro utilizado pelo acusado para levar o corpo da mulher foi reconhecido por funcionário da fábrica (Foto: Alan Schneider / TV TEM)

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Violência

Acusado de matar mulher em Ourinhos se entrega à polícia

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É o segundo caso de feminicídio registrado no Centro-Oeste Paulista em menos de uma semana. No último sábado (12), um PM reformado atirou contra a ex-mulher que estava em um veículo, em uma rua de Ourinhos (SP). Mesmo ferida, vítima conseguiu dirigir por alguns metros até bater em um poste, mas não resistiu e morreu no hospital no domingo (13).O homem se apresentou na delegacia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. A arma do crime não foi apresentada.

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