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Assassinato

Idosa mata o próprio marido de modo cruel e dá justificativa absurda para a polícia

O crime está sendo investigado pela Polícia Civil

A esposa alegou que a tragédia ocorreu por disparos acidentais, mas versão foi desmentida pela polícia - Imagem: divulgação/Polícia Militar
A esposa alegou que a tragédia ocorreu por disparos acidentais, mas versão foi desmentida pela polícia - Imagem: divulgação/Polícia Militar

Mateus Omena Publicado em 08/01/2023, às 13h56


Uma mulher de 69 anos foi presa em flagrante na última sexta-feira (6), em Rio Pardo (RS), como suspeita de ter matado o próprio marido.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher, detida por homicídio qualificado consumado, teria usado uma arma para atacar a vítima.

Uma equipe dos bombeiros foi acionada na manhã de sexta (6) para verificar um disparo acidental, como teria informado a mulher à corporação. No entanto, a versão foi desmentida pela polícia mais tarde, informou a RBS TV, afiliada da Rede Globo.

De acordo com o delegado Róbinson Palomino, responsável pela investigação, a arma pertencia ao homem morto, que tinha 55 anos.

Palomino disse que quando os bombeiros chegaram ao imóvel, encontraram a vítima caída no chão, que também era bombeiro, já morta e a polícia foi avisada.

A versão da esposa era a de que seu companheiro estava ajudando a desmontar uma arma de fogo e que teriam ocorrido disparos acidentais. Em seguida, o marido foi pegar a arma dela e novos disparos ocorreram.

Por outro lado, o delegado disse que a versão foi desmentida por provas coletadas, incluindo depoimento da vizinha, dos policiais, dos bombeiros e fotografias periciais, e a sequência dos disparos, o que seria indício de homicídio doloso.

Segundo o delegado, "não é crível" que a suspeita tenha atirado sem querer duas vezes. "Caso tivesse ocorrido, imediatamente largaria a arma. Além disso, para disparar outras vezes, seria necessário que acionasse o gatilho outras vezes."

Palomino também informou que a imagem pericial indica que ocorreram dois disparos na região torácica da vítima, um tiro no ombro e um tiro na cabeça, o que também deixaria a tese de tiros acidentais mais distante. Para o delegado, o acionamento de socorro foi tardio e que a suspeita sabia atirar.

Após as conclusões feitas a partir das evidências, a polícia solicitou a prisão preventiva para a suspeita. A identidade dela não foi revelada pelos investigadores.

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