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Abuso sexual

Guarda municipal é preso por estupro e maneira como atacava é chocante

A polícia revelou o que o homem fazia para não deixar rastros do crime

Guarda municipal é preso por estupro e maneira como atacava é chocante - Imagem: reprodução g1
Guarda municipal é preso por estupro e maneira como atacava é chocante - Imagem: reprodução g1

Vitória Tedeschi Publicado em 17/04/2023, às 12h12


Após uma longa investigação, na manhã desta segunda-feira (17), a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, prendeu um guarda municipal acusado por estupro.

De acordo com o g1, o homem, identificado como Aselmo José da Silva, de 55 anos, foi preso após decisão judicial por abusar uma mulher no último dia 14 de março. No entanto, vale citar que este não é o único crime pelo qual ele é investigado.

Isso porque, de acordo com a polícia, ele também é suspeito de um outro estupro, com as mesmas características, contra outra vítima no último dia 18 de fevereiro.

De acordo com as vítimas, Aselmo usava uma balaclava - espécie de gorro longo, parecido com uma máscara - para esconder o rosto durante os abusos. Além disso, ele ainda usava luvas e preservativos para evitar que deixasse qualquer rastro dos crimes.

Segundo as investigações, a vítima mais recente voltava do trabalho, por volta da 1h, quando foi abordada no portão de sua casa. Armado com um revólver, Aselmo, que também mora na rua desde a infância, a levou a um imóvel abandonado na mesma rua, onde cometeu o estupro. A ação durou cerca de 50 minutos, e depois Aselmo mandou a mulher contar até 100, sob ameaça de morte, antes de sair do imóvel.

Já no caso que aconteceu em fevereiro, a mulher teria sido abusada dentro de um carro, no mesmo local, após ser rendida junto com seu companheiro, que foi trancado no porta malas. Neste dia, segundo a polícia, Aselmo também estava de balaclava e usou luvas para evitar impressões digitais no veículo.

Acreditamos que ele premeditava e planejava os ataques e tinha certa experiência no que estava fazendo. Também trabalhamos com a hipótese de que não tenham sido apenas duas vítimas", explicou a delegada Bárbara Lomba ao g1.

Confira algumas imagens dos crimes: 

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