A investigação aconteceu após imagens da apresentação no município de Estreito, Maranhão, caírem nas redes
Juliane Moreti Publicado em 26/07/2023, às 18h00
O Ministério Público (MP) do Maranhão abriu uma investigação para apurar as circunstâncias de uma festa realizada no município de Estreito neste domingo (23).
Tudo gira em torno de uma apresentação contratada, que teve simulação de sexo durante o show, dos dançarinos da cantora Manu Bahtidão, porque o pagamento de R$ 190 mil foi disponibilizado pela prefeitura.
A ''Ilha Cabral Verão'' nada mais é do que um evento anual, que acontece na praia de Estreito, com entrada grátis para todo o público. Dessa vez, a ''diversão'' virou alvo de uma investigação criminal por causa da falta de fiscalização.
''O evento foi aberto ao público geral, contando com a presença de inúmeros menores de idade no local, sem qualquer fiscalização ou adoção de medidas pelas autoridades locais'', apontou uma portaria do MP, segundo informações do portal G1.
Em um dos momentos gravados, o próprio prefeito de Estreito, Léo Cunha (PL), aparece aparentemente com sinais de embriaguez, pegando um lenço que foi passado por cima do shorts na região das partes íntimas da cantora Manu - por ela mesma.
''Durante o show, os artistas integrantes da banda Manu Bahtião protagonizaam cenas de cunho sexual em cima do palco, inclusive com a presença do Prefeito no palco, tendo este, surpreendentemente, classificado o show como um dos melhores (...) agindo de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo'', afirma ainda o MP.
A Prefeitura de Estreito afirmou que não teve responsabilidade sobre a produção e definição das coreografias e que os produtores admitiram ser os responsáveis sobre as cenas que foram apresentadas durante o evento.
Além disso, a assessoria comentou que ''não cabe ao prefeito Léo Cunha'' julgar a atitude da cantora Manu Bahtidão, já que a iniciativa de envolver a proximidade com as partes íntimas partiu dela e que ele foi surpreendido com a entrega do lenço.
Sobre o flagra da ingestão de bebidas envolvendo o Prefeito, foi alegado que ''tudo não passou de uma brincadeira'' e que o acontecimento está sendo esclarecido.
Em relação ao processo de investigação do Ministério Público, a Prefeitura de Estreito confirmou que o show de R$ 190 mil, pago com o dinheiro da prefeitura, não foi contratado sob licitação, afirmando também que ajudará nas apurações.
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