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Família mata guarda de loja a tiros após se recusar a usar máscara contra Covid-19

A mãe, o marido e o filho foram condenados à prisão perpétua pelo assassinato do segurança

Calvin Munerlyn foi assassinado a tiros por família que se recusou a cumprir as exigências sanitárias - Imagem: reprodução/GoFundMe
Calvin Munerlyn foi assassinado a tiros por família que se recusou a cumprir as exigências sanitárias - Imagem: reprodução/GoFundMe

Mateus Omena Publicado em 19/01/2023, às 15h44


Um casal e seu filho adulto foram condenados à prisão perpétua após matarem a tiros um segurança de loja, de 43 anos, em maio de 2020, por causa de um desentendimento pelo uso de máscaras de proteção durante a pandemia de Covid-19.

O guarda de segurança, Calvin Munerlyn, pediu à Sharmel Teague e ao filho dela, Rammonyea Travon Bishop, que usassem o item de proteção facial antes de fazer compras na loja Family Dollar no Michigan (EUA), informou à revista People.

A regra havia sido aplicada pelo governo para tentar frear os índices de infecção pelo coronavírus.

Apesar do pedido para que seguissem a regra, os dois recusaram a obedecer o segurança e insistiram para entrar na loja. Em seguida, Munerlyn barrou a dupla e pediu ao caixa para não atendê-los, pois estavam violando as regras. A mulher teria ficado descontrolada e começou a gritar e cuspir no guarda antes de ir embora com o filho.

Cerca de 20 minutos depois, o marido e a filha de Sharmel chegaram à loja e o homem sacou uma arma e disparou contra o Munerlyn, atingindo-o na cabeça.

Após ser acionada pelos funcionários, a polícia chegou ao local e encontrou Munerlyn deitado no chão, inconsciente e sangrando na cabeça. Ele foi levado para um hospital próximo, mas não resistiu ao ferimento e morreu ao chegar no local.

Sharmel Lashe Teague, 45; seu marido Larry Edward Teague, 44; e seu filho Rammonyea Travon Bishop, 23, foram presos e condenados por assassinato premeditado. Eles cumprirão uma sentença obrigatória de prisão perpétua sem liberdade condicional. Eles foram sentenciados pelo juiz do Tribunal do Circuito de Genesee, Brian Pickell, após um julgamento que durou várias semanas.

Matthew Smith, promotor responsável pelo caso, disse que "nunca tinha visto três indivíduos mais merecedores" da sentença, de acordo com o portal de notícias MLive.

Na época do incidente fatal de 2020, a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, tinha uma ordem executiva em vigor exigindo que todos os funcionários e clientes de estabelecimentos comerciais usassem máscaras faciais devido ao aumento dos casos de vírus Covid-19.

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