A sentença das duas foi anunciada na última terça-feira (03)
Nathalia Jesus Publicado em 05/01/2023, às 12h16
A dona de uma funerária no Colorado, Estados Unidos, foi condenada a 20 anos de prisão na última terça-feira (03).
De acordo com as acusações divulgadas pelo canal de notícias CBS News, Megan Hess dissecou ao menos 560 cadáveres de sua funerária e vendeu partes dos corpos para fins de pesquisas, mas sem o consentimento das famílias das vítimas.
Shirley Koch, mãe de Megan, também foi julgada e considerada culpada, a idosa recebeu a pena de 15 anos de reclusão. Segundo alegou a juíza distrital Christine M. Arguello, Shirley teria ajudado a filha a cortar os corpos na funerária Sunset Mesa Funeral Home and Donor Services, localizada na cidade de Montrose.
Os promotores do caso definiram as ações como sendo de "natureza horripilante" e consideraram como um dos casos de desmembramento de corpos humanos mais significativos da história recente dos EUA.
De acordo com a imprensa local, antes mesmo dos julgamentos, mãe e filha já teriam se declarado culpadas.
"Hess e Koch usaram sua casa funerária para literalmente roubar corpos e partes de corpos usando formulários de doação falsos e enganosos", disse o promotor Tim Neff.
"Eles se aproveitaram de inúmeras vítimas que estavam em seu ponto mais baixo devido à recente perda de um ente querido. Esperamos que essas sentenças de prisão tragam aos familiares da vítima um pouco de paz à medida que avançam no processo de luto. Esperamos, sinceramente, que a punição sirva de alerta sobre casos semelhantes no futuro", comentou o agente especial interino do FBI, Leonardo Carollo.
De 2010 à 2018, as mulheres se aproveitaram da frágil situação financeira de centenas de famílias para oferecer um plano de cremação de US$ 1.000. Desta forma, o acordo era de que os restos mortais voltariam para as família.
Contudo, de acordo com os depoimentos de testemunhas, as cremações nunca aconteceram. Um processo de 2020 apontou que algumas famílias até concordaram em doar pequenas amostras como tumores e fragmentos de pele para pesquisas, mas "partes do corpo ou corpos inteiros nunca foram autorizados".
Desse modo, Megan e Shirley vendiam os restos mortais humanos para institutos de pesquisas sem o consentimentos dos familiares. Assim que foram detidas, as duas se declaram culpadas pelos crimes de fraude postal e auxílio e cumplicidade, segundo o Departamento de Justiça do Colorado.
A funerária também foi responsável pelo envio de corpos comprovadamente portadores de doenças infecciosas, como hepatite B e C e HIV, como sendo material humano saudável.
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