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Violência contra a mulher

Castigo? Médico estupra pacientes sedadas durante cirurgias e tem final trágico e misterioso

Em depoimento à polícia, as vítimas detalharam como foram abusadas pelo suspeito

O caso aconteceu na Flórida, nos Estados Unidos - Imagem: divulgação/Departamento de Polícia de Naples
O caso aconteceu na Flórida, nos Estados Unidos - Imagem: divulgação/Departamento de Polícia de Naples

Mateus Omena Publicado em 30/11/2022, às 18h21


Um médico acusado de estuprar duas mulheres sedadas durante procedimentos estéticos foi encontrado morto em uma vala perto de sua casa. O caso aconteceu recentemente na Flórida, nos Estados Unidos.

Em 21 de novembro, o Dr. Eric Andrew Salata, de 54 anos, havia se tornado alvo de um inquérito após receber duas acusações de agressão sexual a pessoas fisicamente indefesas.

Duas pacientes, de 51 e 73 anos, relataram à polícia que foram estupradas pelo especialista enquanto estavam inconscientes.

Na última terça-feira (29), o Gabinete do Xerife do Condado de Collier confirmou que o agressor foi encontrado morto, informou o jornal norte-americano New York Post.

Um relatório da polícia afirma que o corpo de Salata foi encontrado durante uma verificação de possível fuga, depois que sua tornozeleira eletrônica, instalada durante o processo na Justiça, não apresentou sinais por várias horas na segunda-feira (28).

Depois de encontrar as botas do homem numa floresta local, a polícia localizou o corpo dele, com um tiro na cabeça e uma arma nas proximidades.

A polícia enfatizou que sua morte ainda não foi considerada suicídio porque a autópsia não foi concluída, mas um porta-voz informou à imprensa que, por enquanto, não há suspeitos para um possível assassinato.

A porta-voz do xerife, Michelle Batten, não divulgou detalhes adicionais sobre o caso.

Os abusos

Uma das vítimas de Salata, uma mulher de 51 anos, disse aos investigadores que o médico administrou um medicamento que a fez adormecer durante um procedimento estético no mês passado. Mesmo sonolenta, ela o sentiu tocando em suas partes íntimas. Ele só parou quando ela o confrontou.

Ele então usou uma bebida alcóolica, disfarçada de remédio, e ofereceu a ela, deixando-a embriagada o suficiente até desmaiar. No entanto, a vítima alegou à polícia que sentiu Salata a penetrando e fazendo sexo oral.

A segunda mulher também disse aos policiais que Salata a estuprou durante o procedimento. Os nomes das vítimas não foram revelados pelas autoridades por segurança.

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