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Outro crime?

Após atropelar e matar adolescente, Bruno Krupp se torna réu por outro escândalo; entenda

O modelo já está em prisão preventiva desde o início do mês

O modelo já está em prisão preventiva desde o início do mês - Imagem: Reprodução Instagram
O modelo já está em prisão preventiva desde o início do mês - Imagem: Reprodução Instagram

João Perossi Publicado em 31/08/2022, às 10h54


O modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp, em prisão preventiva desde o início de agosto por ter atropelado e matado um jovem de 16 anos na orla da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, virou réu por outro crime nessa terça-feira (30).

A denúncia, feita pelo Ministério Público, foi aceita pela juíza Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, da 31ª Vara Criminal do Rio. O modelo é acusado de aplicar um golpe contra o Hotel Nacional, em São Conrado, na zona sul do Rio.

O suspeito e seu sócio já eram apontados pela Polícia Civil desde 18 de agosto, mas a denúncia só foi protocolada sexta-feira (26).

Segundo vítimas do golpe, Krupp pagava diárias do hotel com cartões clonados, e junto com seu sócio, se passava por agente de viagem, e "vendia hospedagens" por preços mais baratos do que os praticados pelo Hotel Nacional.

Além disso, Krupp também está na lista de cargos secretos da Ceperj, enviada pelo Bradesco ao Ministério Público.

Segundo investigações, o suspeito teria sacado mais de R$ 4.500 reais na boca do caixa. Pagamentos como esse a mais de 27 mil pessoas são alvos de investigação pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Os dois saques, cada um de R$ 2.370, foram feitos numa agência bancária também na Barra da Tijuca. As ordens de pagamento foram executadas com um intervalo de um mês, 17 de maio e 13 de junho, mas o nome de Bruno Krupp não aparece em nenhuma lista oficial do Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro.

A defesa de Krupp informou que não recebeu nenhuma citação ou intimação sobre os pagamentos secretos, e não sabe sobre o que se trata.

Já a Ceperj informou que o modelo "não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício", mas não informou qual cargo ou em que projeto Krupp fez parte.

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