O massacre aconteceu em novembro de 2022
Mateus Omena Publicado em 23/01/2023, às 17h13
Nas semanas anteriores ao assassinato de quatro estudantes da Universidade de Idaho em novembro de 2022, o homem agora acusado dos crimes supostamente frequentou o restaurante onde duas das vítimas trabalhavam. A informação foi divulgada pela polícia.
De acordo com um ex-funcionário do restaurante Mad Greek em Moscou, Idaho, Bryan Kohberger entrou pelo menos duas vezes no estabelecimento para pedir pizza vegana. Duas das vítimas - Madison Mogen e Xana Kernodle - eram garçonetes no restaurante.
Segundo a revista norte-americana People, não está claro se alguma mulher já conhecia Kohberger, ou se elas interagiram com ele. No entanto, a polícia confirmou que uma conta agora excluída que parecia pertencer a Kohberger uma vez seguiu Mogen e Kernodle no Instagram junto com a terceira vítima de assassinato, Kaylee Gonçalves.
Os investigadores também entrevistaram funcionários e proprietários do Mad Greek. Eles também coletaram vídeos de vigilância do restaurante e das empresas vizinhas.
Um ex-funcionário, que preferiu manter sua identidade no anonimato, contou que não havia nada de suspeito nas visitas de Kohberger ao Mad Greek, e que ele só se destacava porque sempre era bastante exigente em seus pedidos de pizza vegana. Segundo a testemunha, Kohberger sempre checava para garantir que sua comida não tivesse entrado em contato com produtos animais.
Mogen, Kernodle, Gonçalves e Ethan Chapin foram todos esfaqueados até a morte em uma casa alugada fora do campus da Universidade de Idaho, em Moscow, em 13 de novembro. Um intruso mascarado entrou na casa e matou os quatro alunos com uma faca.
Um mês após o massacre, as autoridades prenderam Kohberger, um estudante de pós-graduação de 28 anos e assistente de ensino na Washington State University. Ele recebeu quatro acusações de homicídio e uma acusação de roubo.
Kohberger foi preso na casa de seus pais na Pensilvânia em 30 de dezembro. Ele renunciou à extradição para Idaho, o que significa que concordou voluntariamente em retornar ao estado para enfrentar as acusações contra ele. Ele foi transportado de volta para Idaho em 4 de janeiro.
Segundo a polícia, uma das colegas de quarto sobreviventes das vítimas disse que viu o assassino. A colega de quarto descreveu "uma figura vestida com roupas pretas e uma máscara", que passou por ela quando a pessoa deixou a cena do crime.
A declaração também alegou que Kohberger estava ligado à cena do crime por DNA e pings de telefone celular.
As autoridades não divulgaram publicamente a suspeita de motivação dos assassinatos. Kohberger ainda não apresentou um apelo. Sua próxima audiência não é até 26 de junho.
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