ALERTA! Mulheres denunciam estupro em aeroporto famoso no Brasil após caírem em novo golpe

Três mulheres procuraram a Polícia Civil para denunciar que foram estupradas em uma falsa entrevista de emprego em uma das salas de um dos aeroportos mais movimentados do Brasil. O caso está sendo investigado.

Duas vítimas têm 23 anos e a outra tem 37, de acordo com a Polícia Civil. As mulheres procuraram a polícia na delegacia de Boa Viagem no dia 30 de junho, um dia depois do suspostos estupros.

As mulheres contaram que após entrarem em uma das salas do Aeroporto Internacional Recife Guararapes - Gilberto Freyre, na zona sul de Recife, para participarem de uma entrevista de emprego, elas foram trancadas pelo suspeito. Ele teria dito que "iria fazer uma revista nelas, tocando em partes íntimas nos corpos delas".

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"A PCPE pede que, caso existam mais vítimas, elas devem procurar a Delegacia de Boa Viagem para registrar a ocorrência. As investigações foram iniciadas de imediato e seguem até o total esclarecimento do caso", disse a Polícia Civil, em nota divulgada nesta terça-feira (4).

O nome e idade do suspeito ainda não foram divulgados, de acordo com informações do portal JC.

A empresa responsável pela administração do aeroporto, a Aena Brasil, confirmou que tomou conhecimento sobre os fatos. A empresa também disse que o suspeito é um funcionário da GPS Predial Sistemas de Segurança Ltda., contratada para vigilância do terminal.

"Tal fato teria ocorrido na tarde do dia 29 de junho, durante um suposto processo de recrutamento de agentes de segurança, executado pelo supervisor administrativo da empresa, no escritório administrativo da GPS, localizado num terminal de cargas do aeroporto. Na manhã do dia 30 de junho, a administração do aeroporto tomou conhecimento do caso, e exigiu o afastamento imediato do denunciado. Soubemos que logo em seguida, o mesmo já foi detido pela polícia", informou a Aena em nota.

"A concessionária repudia qualquer gesto de violência, e não tolera nenhum ato desse tipo. O fato está ainda em investigação pela polícia, com quem estamos colaborando para que o caso seja elucidado o mais rápido possível", acrescentou.

Por sua vez, a GPS, também em nota, informou que, após tormar conhecimento das denúncias, "tomou as medidas necessárias, incluindo o desligamento do funcionário envolvido".

"A empresa lamenta profundamente o ocorrido e reforça que não compactua com qualquer tipo de violência ou conduta desrespeitosa que contrariem os valores contidos em seu código de conduta e ética. A empresa está colaborando com as autoridades na apuração dos fatos."