O Detran afirma não conseguiu estimar o total de motoristas que podem ser abordados, mas em junho, quando foram comemorados os 15 anos da Lei Seca, 39 operações foram realizadas no estado e os agentes de trânsito pararam 25.850 veículos para fiscalização.

Na ação de junho, 855 motoristas se recusaram a fazer teste do bafômetro, seis foram autuados por dirigirem sob efeito de álcool e seis cometeram crime de trânsito por embriaguez.

Chamadas de ODSI (Operação Direção Segura Integradas), as fiscalizações são realizadas em conjunto por Detran e polícias Militar, Civil e Técnico-Científica.

Quando parado na blitz, o motorista tem o direito de não fazer o exame do etilômetro. Deixar de soprar o bafômetro, porém, não garante que o condutor não será multado em R$ 2.934,70 nem que escapará do processo de suspensão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) por 12 meses. As mesmas punições são aplicadas ao condutor que passa pelo teste e tem atestado até 0,33% miligramas de álcool por litro de ar expelido. 

Caso haja reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, uma multa de R$5.869,40 e a cassação da CNH. Vale citar, que dirigir sob a influência de álcool e se recusar a fazer o teste são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. 

No entanto, a recusa ao bafômetro permite evitar a acusação de crime de trânsito, que pode ser caracterizado quando há mais de 0,34% miligramas de álcool por litro de ar expelido. Se acabar sendo condenado, o condutor poderá cumprir de 6 meses a 3 anos de prisão. Como em outros casos, de infrações de trânsito, quem é pego pela blitz pode apresentar recurso para tentar escapar das penalidades.

Veja vídeo do Detran na íntegra: