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Inverno de 2023 é o mais quente dos últimos 62 anos de SP, diz Inmet

Cuiabá e Balsas também registraram temperaturas acima do normal

Inverno de 2023 é o mais quente dos últimos 62 anos de SP, diz Inmet - Imagem: Reprodução/Freepik
Inverno de 2023 é o mais quente dos últimos 62 anos de SP, diz Inmet - Imagem: Reprodução/Freepik

Gabrielly Bento Publicado em 22/09/2023, às 19h05 - Atualizado às 19h05


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um estudo nesta sexta-feira (22) que concluiu que o Inverno de 2023 foi o mais quente dos últimos 62 anos. A média das temperaturas máximas na cidade de São Paulo foi de 29,5°C, sendo 4,8°C acima da média histórica.

Segundo o Inmet, em outras cidades do Brasil, como Cuiabá (MT) e Balsas (MA), o Inverno também foi mais quente do que o normal. Na capital do Mato Grosso, a temperatura máxima foi de 41,8ºC, no dia 23 de agosto. Já em Balsas, no dia 15 de setembro a população obteve a máxima de 41,5ºC.

O estudo do Inmet atribui o aquecimento do Inverno de 2023 a uma combinação de fatores, incluindo o fenômeno La Niña, que está em curso no Oceano Pacífico, e as mudanças climáticas.

O La Niña é um fenômeno climático que provoca o resfriamento das águas do Pacífico equatorial, o que pode levar a um aumento das temperaturas no Brasil. As mudanças climáticas também estão contribuindo para o aquecimento do planeta, o que pode afetar o clima do Brasil de forma mais significativa.

Além disso, o aquecimento do Inverno de 2023 tem um impacto significativo no Brasil. O aumento das temperaturas pode levar a uma redução da produtividade agrícola, a um aumento da frequência de eventos climáticos extremos, e a uma mudança no comportamento da fauna e da flora.

O aquecimento global é um fenômeno que está provocando o aumento das temperaturas médias do planeta. Esse aquecimento está sendo causado pela emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono e o metano, que retêm o calor da atmosfera.

Os impactos do aquecimento global já estão sendo sentidos em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. O aumento das temperaturas está levando a uma série de mudanças no clima do país, como o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e ondas de calor.

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