Diário de São Paulo
Siga-nos
Justiça

Homem que fingiu ser entregador e matou jovem para roubar celular recebe o que merece

O crime aconteceu no Jabaquara, na zona sul de São Paulo

Homem que fingiu ser entregador e matou jovem para roubar celular é condenado e recebe o que merece - Imagem: reprodução
Homem que fingiu ser entregador e matou jovem para roubar celular é condenado e recebe o que merece - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 23/04/2023, às 20h07


A Justiça de São Paulo condenou o homem que, disfarçado de entregador, matou o estudante Renan Silva Loureiro, de 20 anos, no dia 25 de abril do ano passado no Jabaquara, bairro da região sul de São Paulo, durante um assalto.

O apontado como responsável pelo crime, Acxel Gabriel de Holanda Peres, de 24 anos, foi condenado a cumprir 36 anos e quatro meses de prisão por latrocínio - que é o roubo seguido de morte - e tentativa de latrocínio contra a namorada da vítima, que na época tinha 19 anos e também foi abordada pelo homem, mas sobreviveu.

A ação criminosa foi filmada por três câmeras de segurança da região. A abordagem aconteceu à noite, enquanto Renan caminhava com a namorada pela calçada da rua Freire Farto. Acxel estava em uma motocicleta com uma mochila nas costas semelhante as utilizadas por entregadores de aplicativo quando sacou uma arma e anunciou o assalto.

Depois de Renan se ajoelhar e dizer que não tinha nada de valor, o criminoso deu um tiro para o alto. O estudante reage e é alvejado por três disparos à queima roupa. O assaltante, em seguida, rouba o celular da jovem que acompanha Renan e foge.

Quatro dias após o crime, Acxel se entregou para a polícia e foi reconhecido pela namorada de Renan e foi preso. Desde então, ele aguardava pela sentença do caso. Acxel já tinha dez passagens pela polícia por roubo e receptação.

Segundo o relatório de andamento do processo, a pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado e o criminoso terá que pagar 26 dias-multa de valor unitário mínimo (dinheiro que ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados e é recolhido pelo Fundo Penitenciário Nacional), de acordo com informações do UOL.

Compartilhe  

últimas notícias