Tarcísio de Freitas pontuou que a tarifa está congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020, e que as alterações visam garantir a sustentabilidade financeira das empresas públicas
Marina Roveda Publicado em 30/11/2023, às 08h10
Nesta quarta-feira (29), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), indicou a possibilidade de reajustar as tarifas de Metrô, CPTM e trens metropolitanos privatizados em 2024. A tarifa, congelada em R$ 4,40 desde janeiro de 2020, pode sofrer alterações para garantir a sustentabilidade financeira das empresas públicas.
Tarcísio destacou que a falta de reajuste prejudica a saúde financeira das empresas, como Metrô e CPTM, e afirmou que é necessário considerar alternativas para manter o equilíbrio orçamentário. Em suas palavras, "A tarifa está congelada há muito tempo e a gente tem que começar a fazer conta. Ou eu repasso alguma coisa pra tarifa ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quanto mais tempo a tarifa ficar congelada, mais subsídio a gente vai ter."
Ele argumentou que a decisão de congelar a tarifa por longos períodos aumenta a necessidade de subsídios, afetando outros setores, e que é crucial equilibrar as contas para evitar prejuízos significativos. "Quando entra mais subsídio, vou ter que tirar de algum lugar. O orçamento é finito. Vou ter que tirar de alguma política pública. Vou ter que colocar na balança qual é a política pública que vai pesar mais. Porque não tem almoço de graça."
Apesar da sinalização, o governador ressaltou que ainda não há uma decisão final sobre o reajuste tarifário para 2024. A definição deve ocorrer no final de dezembro.
"A tarifa não subiu, mas o custo de operação do sistema, sim. Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas.", enfatizou.
A fala do governador de São Paulo vai contra a posição do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), que tem manifestado a intenção de manter o preço das passagens congelado por mais um ano, considerando o ano eleitoral. Durante uma reunião com o prefeito na noite de terça-feira (28), Tarcísio afirmou ser contrário à implantação da tarifa zero aos domingos e no período noturno, proposta por Nunes. Ele destacou os desafios financeiros envolvidos na implementação dessa medida e a possibilidade de prejudicar políticas públicas essenciais, como Saúde, Habitação e Educação. "Não vejo viabilidade financeira você dar esse passo."
O governador também abordou a greve dos trabalhadores do Metrô e da CPTM, ameaçando com demissões aqueles que descumpriram a decisão judicial de manter 80% da frota em operação durante os horários de pico da paralisação de terça-feira (28). Ele reforçou a ilegalidade e abusividade da greve, destacando os esforços para minimizar seus impactos. "Estamos trabalhando para minimizar os impactos de mais uma greve ilegal e abusiva que tenta colocar a população refém de uma pauta política e corporativista."
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