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Epidemia

Casos de dengue no estado de SP ultrapassam 110 mil

Os números representam mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior; 119 óbitos estão em fase de investigação

Mosquito da dengue. - Imagem: Reprodução | Pixabay
Mosquito da dengue. - Imagem: Reprodução | Pixabay

Marina Milani Publicado em 01/03/2024, às 07h55


O estado de São Paulo contabiliza, até esta quinta-feira (29), um total de 23 mortes e 110.636 casos confirmados de dengue, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Esses números representam mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados cerca de 45 mil casos. Além disso, há 119 óbitos em fase de investigação.

Na capital paulista, foram registradas duas mortes e 25.182 casos confirmados. A maior parte das infecções está concentrada em seis bairros da cidade, conforme indicado pelo boletim de arboviroses da prefeitura: Jaguara, São Domingos, Jaçanã, Vila Leopoldina, Itaquera e Anhanguera.

Esses bairros já alcançaram uma situação de epidemia, com o número de infecções ultrapassando 300 a cada 100 mil habitantes, conforme o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes (INC) de dengue. A situação mais crítica é observada no bairro Jaguara, com 599 casos confirmados e um coeficiente de incidência de 2.521,1 por 100 mil habitantes até segunda-feira (26).

Em relação à vacinação contra a dengue, o Ministério da Saúde anunciou uma lista com cerca de 500 municípios brasileiros que receberiam doses do imunizante inicialmente, destinadas ao público-alvo entre 10 e 14 anos. No estado de São Paulo, apenas 11 municípios foram contemplados, sendo a capital excluída da lista.

Os municípios paulistas iniciaram a vacinação de forma gradual a partir de 19 de fevereiro, como parte das medidas para conter a propagação da doença.

Para combater a dengue, é essencial adotar medidas preventivas, como eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada, tampar caixas d'água, limpar regularmente vasos de plantas e evitar o acúmulo de água em pneus velhos e recipientes vazios. Essas ações são fundamentais para reduzir o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

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