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Eleições

Após derrota de Pablo Marçal, dono de clínica que foi acusado de ter emitido laudo falso se pronuncia

O laudo foi compartilhado nas redes sociais de Pablo Marçal

Após derrota de Pablo Marçal, dono de clínica usada para laudo falso se pronuncia - Imagem: Reprodução/Instagram
Após derrota de Pablo Marçal, dono de clínica usada para laudo falso se pronuncia - Imagem: Reprodução/Instagram

Manoela Cardozo Publicado em 07/10/2024, às 12h44


O biomédico Luiz Teixeira da Silva Júnior, proprietário da clínica mencionada no documento divulgado pelo candidato Pablo Marçal (PRTB), onde consta uma suposta internação do candidato Guilherme Boulos (PSOL) por uso de cocaína, veio a público pela primeira vez na noite de domingo (06).

Segundo o Metrópoles, o laudo foi compartilhado nas redes sociais de Marçal e gerou polêmica no cenário político.

Em comunicado divulgado através de seu perfil no Instagram, Luiz Teixeira, por meio de seu advogado, negou qualquer ligação com a produção do laudo médico. "Eu não tenho qualquer envolvimento com a confecção deste laudo", declarou o biomédico, reforçando que não tem participação no caso.

O documento, assinado por um médico identificado como José Roberto de Souza, também foi questionado por Luiz Teixeira, que afirmou que José Roberto "nunca trabalhou em minha clínica".

A declaração de Luiz Teixeira surge em meio a um momento tenso da campanha eleitoral, na qual as acusações e trocas de farpas entre candidatos têm se intensificado. A divulgação do laudo gerou uma série de questionamentos sobre sua veracidade e a possível utilização de documentos sem autorização dos envolvidos.

O caso atraiu a atenção do público e da imprensa, levando os advogados de Guilherme Boulos a emitirem notas de repúdio, alegando que o documento é falso e que Boulos nunca teve envolvimento com drogas ilícitas. A equipe jurídica do candidato também anunciou que tomará medidas legais contra a disseminação de informações falsas, o que pode incluir ações contra Pablo Marçal e outros que ajudaram a divulgar o documento.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e outras autoridades competentes podem ser acionadas para investigar a origem do documento e os responsáveis pela sua produção e circulação. A questão está sendo acompanhada de perto e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.

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