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Tragédia

Terremoto em Marrocos: número de mortes ultrapassa 2.600

Região de Al Haouz é a mais afetada, desafios nas buscas persistem devido à construção local

Terremoto em Marrocos: número de mortes ultrapassa 2.600 - Imagem: Reprodução/G1
Terremoto em Marrocos: número de mortes ultrapassa 2.600 - Imagem: Reprodução/G1

Gabrielly Bento Publicado em 11/09/2023, às 17h02


O Ministério do Interior de Marrocos emitiu um comunicado nesta segunda-feira (11), informando que o número de pessoas que morreram devido ao forte terremoto que atingiu o Marrocos na última sexta-feira (8) subiu para 2.681.

As autoridades marroquinas declararam 3 dias de luto nacional depois da tragédia. Aceitando todo suporte vindo da Espanha, Qatar, Grã-Bretanha e Emirados Árabes Unidos. As buscas por sobreviventes ainda não acabaram, e de acordo com o G1, até o momento, 2.501 pessoas ficaram feridas e há centenas de desaparecidas.

O terremoto atingiu toda a região central do país e foi registrado como o mais poderoso e mortal desde 1960. A Cruz Vermelha alertou que os danos causados pelo terremoto que atingiu o Marrocos podem levar anos para serem completamente reparados.

A província de Al Haouz foi o lugar com maior destruição, tendo 1.591 óbitos. Na sequência, aparece Taroudant, com 809 vítimas. E devido às grandes extensões dos danos causados pelos abalos, as autoridades dizem que os números devem subir nos próximos dias. 

No sábado (9), a Argélia, que havia cortado relações diplomáticas com o Marrocos em 2021, abriu seu espaço aéreo para que aviões pudessem levar ajuda humanitária ao país vizinho.

Centenas de marroquinos e militares de outros países, como o Reino Unido, a Espanha, os Emirados Árabes Unidos e o Catar, estão em busca de desaparecidos, principalmente na província de Al Haouz, onde fica o epicentro do terremoto.

Conforme informaram membros das equipes de buscas, um dos principais desafios enfrentados nas operações de busca é a construção das residências na área afetada, que muitas vezes consistem em estruturas feitas de barro, pedra e madeira bruta.

“É difícil retirar as pessoas vivas porque a maioria das paredes e tetos se transformaram em escombros de terra quando caíram, enterrando quem estava lá dentro sem deixar espaços aéreos”, um socorrista militar desabafou à Reuters.

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