Cerca de 50 ovos foram encomendados pelos czares, mas paradeiro de sete deles é desconhecido; objetos são considerados por especialistas como obras de arte "inestimáveis"
G1 Publicado em 25/07/2022, às 09h39
São obras de arte reconhecidas por seus elaborados ornamentos de metal e pedras preciosas, cuja extravagância lembra ao mundo o quão poderosos eram os czares, e que atualmente valem milhões de dólares.
Os ovos Fabergé, cerca de 50 peças decorativas ovais, foram encomendados pela família imperial russa entre 1885 e 1916.
Tudo começou como um presente do imperador Alexandre 3º para a esposa dele, Maria Feodorovna, durante a Páscoa, que é celebrada anualmente pela Igreja Ortodoxa.
Mas sua beleza e particularidade fizeram com que a família real os transformasse numa tradição. Todos os anos, o imperador encomendava um novo ovo para a mulher. E seu filho, Nicolau 2º, continuou o legado depois que o czar morreu.
Hoje, segundo vários historiadores e especialistas em arte, essas peças têm um valor "incalculável".
Não só pelo design, que estava nas mãos de Peter Carl Fabergé, o famoso joalheiro que lhes dá o nome, mas também pelo mistério do seu paradeiro.
Os enigmáticos ovos voltaram a ser assuntos nos últimos dias depois de autoridades americanas dizerem ter encontrado um desses objetos no iate de um empresário russo, apreendido após as sanções pela guerra na Ucrânia.
Mas por que os ovos Fabergé foram perdidos?
O engenhoso joalheiro
Peter Carl Fabergé nasceu em São Petersburgo, em 1846, e era filho do joalheiro alemão Gustav Fabergé, descendente de huguenotes, com a dinamarquesa Charlotte Jungstedt.
Com a morte do pai, em 1882, ele assumiu a joalheria localizada na então capital russa.
Algumas biografias afirmam que, além de estudar com o pai, Fabergé viajou para Frankfurt e Dresden, na Alemanha, para entrar no mundo da joalheria.
Depois de produzir o primeiro ovo para a família real, ele conseguiu ser nomeado o "joalheiro da corte imperial". A partir daí, sua carreira deslanchou.
A certa altura, o negócio se tornou tão importante que ele o expandiu para fora da Rússia, abrindo lojas em Londres e Odessa.
No entanto, a fama dele não foi adquirida apenas pela conexão com a dinastia Romanov. Alguns especialistas reconhecem seu enorme talento artístico.
"Críticos e colecionadores estão divididos entre elogiar o joalheiro russo por seu perfeccionismo ou condená-lo por seus excessos", diz o jornalista de cultura da BBC Jonathan Glancey.
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