Sugestão das duas nações visava suspender o conflito por um período de 21 dias para permitir o avanço das negociações
William Oliveira Publicado em 26/09/2024, às 09h56
Nesta quinta-feira (26), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou que o país recusou a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos e pela França. A sugestão das duas nações visava suspender os ataques por um período de 21 dias para permitir o avanço das negociações destinadas a encerrar o conflito.
“Não haverá cessar-fogo no norte. Continuaremos a lutar contra a organização terrorista Hezbollah com todas as nossas forças até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas”, afirmou o ministro.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também se manifestou sobre o assunto. De acordo com informações da Rádio França Internacional (RFI), o gabinete destacou que “as notícias sobre um cessar-fogo não são verdadeiras. Esta é uma proposta franco-americana, à qual o primeiro-ministro nem sequer respondeu”.
Enquanto isso, as Forças Aéreas israelenses continuaram a realizar ataques intensos. Desde o início da campanha de bombardeios na segunda-feira (23), mais de 600 pessoas perderam a vida e milhares ficaram feridas no Líbano. Segundo o exército israelense, na noite da quarta-feira (25), aproximadamente 75 alvos ligados ao Hezbollah foram atingidos em Beqaa e no sul do Líbano.
Os Estados Unidos e a França emitiram uma declaração conjunta, assinada pelos presidentes Joe Biden e Emmanuel Macron, pedindo um cessar-fogo temporário para facilitar negociações mais amplas.
“É hora de um acordo na fronteira Israel-Líbano que garanta segurança e proteção para permitir que os civis retornem para suas casas. A troca de tiros desde 7 de outubro, e em particular nas últimas duas semanas, ameaça um conflito muito mais amplo e danos aos civis”, diz o documento.
Apesar dos apelos internacionais por uma trégua, as autoridades israelenses relataram que o Hezbollah lançou 57 foguetes em direção a Israel na manhã desta quinta-feira. Em resposta, os ataques israelenses continuam com o objetivo de destruir as capacidades e a infraestrutura da organização terrorista.
As autoridades libanesas informaram que pelo menos quatro pessoas morreram em decorrência dos ataques, além de 23 sírios — majoritariamente mulheres e crianças — que perderam a vida em Younine, no Líbano.
Conselho de Segurança
Durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU focada na crise no Oriente Médio, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, denunciou as ações israelenses contra civis e solicitou um cessar-fogo imediato.
"Os libaneses rejeitam a guerra e acreditam na estabilidade. Israel nunca deixou de violar as resoluções adotadas pela ONU. O Líbano não está pedindo caridade", afirmou Mikati.
A situação permanece tensa enquanto líderes internacionais buscam uma solução diplomática para evitar uma escalada ainda maior do conflito.
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