Israel confirma a morte de Yahya Sinwar, líder máximo do Hamas: "Assassino em massa"

Em um comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (17), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, anunciou a morte de Yahya Sinwar, líder do grupo Hamas.

Sinwar, descrito por Katz como "um assassino em massa", foi apontado como o principal responsável pelos eventos trágicos ocorridos em 7 de outubro. A operação que resultou na morte de Sinwar foi conduzida pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).

"O assassino em massa Yahya Sinwar, responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das FDI", afirmou o ministro.

Yahya Sinwar era uma figura proeminente dentro do movimento radical palestino e considerado por Israel como o estrategista por trás dos ataques que precipitaram o conflito atual na Faixa de Gaza.

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Desde os eventos de outubro, Sinwar havia desaparecido dos olhos do público, com suspeitas de que ele estivesse se abrigando na complexa rede de túneis subterrâneos sob a região de Gaza.

Morte

Em um embate ocorrido na tarde de quarta-feira (16), em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, figura proeminente do Hamas, foi dado como morto. A informação, divulgada pela mídia israelense e atribuída a fontes militares, aponta que o confronto se deu entre tropas de infantaria israelenses e militantes do grupo palestino.

Horas após o incidente, as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram que suas operações no território resultaram na morte de três indivíduos classificados como "terroristas". Contudo, detalhes específicos sobre o local ou o momento exato do confronto não foram fornecidos. As FDI também informaram que estavam em processo de verificação para determinar se Sinwar estava entre os mortos e asseguraram que não havia reféns israelenses no local.

Enquanto se aguardavam os resultados dos testes de DNA para confirmação oficial da morte de Sinwar, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, compartilhou uma publicação em sua conta na rede social X. A imagem divulgada mostrava os rostos de Hassan Nasrallah e Mohamed Deif, respectivamente líderes do Hezbollah e chefe militar do Hamas, com um traço sobre eles e um retângulo preto cobrindo a face de Sinwar, indicando a incerteza sobre seu destino.