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GUERRA

EUA reafirma apoio a Israel após atacar grupo financiado pelo Irã

Militares norte-americanos realizaram ataques a instalações pertencentes ao grupo xiita Houthi no Iêmen, nesta quinta-feira (17)

EUA reafirma apoio a Israel após atacar grupo financiado pelo Irã - Imagem: Reprodução / X / @PaolaMartnz_
EUA reafirma apoio a Israel após atacar grupo financiado pelo Irã - Imagem: Reprodução / X / @PaolaMartnz_

William Oliveira Publicado em 17/10/2024, às 09h00


Os Estados Unidos, reafirmando seu compromisso de apoio a Israel em meio às tensões com o Irã, realizaram ataques a instalações de armamento pertencentes ao grupo xiita Houthi no Iêmen. A ação, ocorrida na quinta-feira (17), foi confirmada por um comunicado divulgado pelo Pentágono na plataforma X (Twitter).

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, detalhou que as forças armadas norte-americanas conduziram operações de precisão contra cinco depósitos subterrâneos de armamentos dos Houthis, grupo que recebe apoio financeiro do Irã. As operações incluíram o uso estratégico de bombardeiros B-2 da Força Aérea dos EUA.

Austin destacou que essa operação exemplifica a capacidade dos Estados Unidos de atingir alvos que seus oponentes tentam manter fora de alcance, independentemente da profundidade ou fortificação dessas instalações. Segundo ele, foi uma demonstração única das capacidades militares norte-americanas.

De acordo com o Comando Central dos EUA, os ataques no Iêmen foram planejados para enfraquecer a capacidade dos Houthis de continuar com seus "ataques imprudentes e ilegais" contra a navegação comercial internacional. O alvo foram locais subterrâneos que armazenavam "mísseis, componentes bélicos e outras munições", usados em ataques a embarcações militares e civis na região.

O comunicado também informou que as avaliações de danos ainda estão em andamento, mas até o momento não há indícios de vítimas civis.

A operação ocorreu após uma reunião entre Lloyd Austin e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, no dia anterior. Esta reunião foi precedida por uma discussão entre Austin e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. Juntos, eles elaboraram uma carta solicitando que Israel tome medidas para melhorar a situação humanitária na Faixa de Gaza.

Na carta enviada no último domingo (13), o governo dos EUA estabeleceu um prazo de 30 dias para que Israel implemente melhorias nas condições humanitárias em Gaza. Além disso, advertiu sobre a possibilidade de um embargo americano ao fornecimento de armas ao governo liderado por Benjamin Netanyahu, caso as demandas não sejam atendidas.

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