A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira (19) que os líderes financeiros globais podem precisar se
Redação Publicado em 19/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 21h25
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira (19) que os líderes financeiros globais podem precisar se sentir mais à vontade para combater as múltiplas pressões inflacionárias.
Georgieva disse à Reuters que está ficando mais difícil para os bancos centrais reduzirem a inflação sem causar recessões, devido às crescentes pressões sobre os preços da energia e dos alimentos devido à guerra da Rússia na Ucrânia, às políticas da covid-19 zero da China – que prejudicaram a indústria – e à necessidade de reordenar as cadeias de abastecimento para torná-las mais resilientes.
“Acho que o que precisamos para começarmos a ficar mais confortáveis é: esse pode não ser o último choque”, disse, observando que deixou de ver a inflação como um choque “transitório” quando o surto da variante Ômicron se instalou no final do ano passado.
Ela afirmou que a forte demanda dos Estados Unidos, as interrupções na cadeia de suprimentos e os efeitos da guerra na Ucrânia apontam para uma inflação mais duradoura. A pandemia da covid-19 não acabou e pode haver outra crise, acrescentou durante reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G7 na Alemanha.
A política de covid-19 zero da China, que levou a lockdowns generalizados nas principais cidades, é impraticável por causa de variantes altamente contagiosas, mas as autoridades de Pequim “se recusam” a alterá-la, disse ela, acrescentando que seus efeitos serão discutidos na reunião.
Ela afirmou que “na verdade não está muito preocupada” com a economia chinesa porque o governo de Pequim tem espaço de política fiscal e monetária para sustentar o crescimento.
Georgieva disse que os esforços dos países para mudar suas cadeias de suprimentos de eficiência máxima para maior resiliência aumentarão alguns custos, pois será necessário haver redundância.
“Então, isso será um choque de preços que só ocorrerá uma vez e não haverá mais impacto na inflação? Ou será como cortar mais nossas asas? Nós temos que descobrir isso.”
.
.
.
Agencia Brasil
Leia também
VÍDEO: Maíra Cardi ignora comentários e fala sobre "chupar rola" na frente da filha
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
BOMBA! Andressa Urach revela se já fez sexo com o próprio filho
VÍDEO: pastor é flagrado fazendo sexo com menor de idade nos fundos de igreja
Caso Kate a Luz: outra jovem brasileira denuncia a coach pelos mesmos crimes
Membro do partido Democrata pede que Biden abandone sua candidatura
Manifestantes barram passagem de Bolsonaro em Rodovia no Pará
Haddad afirma que alterar IOF para conter o dólar não é uma possibilidade
Governo busca proibir Meta de usar dados de usuários para treinar IA
Em meio a ressaca de vitórias, Corinthians busca novo reforço para a equipe