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EUA

“Eu inalei”, diz Kamala Harris ao defender a legalização da maconha

Nova opinião da democrata contraria a posição mais rígida que ela tinha quando era promotora distrital

“Eu inalei”, diz Kamala Harris ao defender a legalização da maconha - Imagem: Reprodução / Instagram / @kamalaharris
“Eu inalei”, diz Kamala Harris ao defender a legalização da maconha - Imagem: Reprodução / Instagram / @kamalaharris

William Oliveira Publicado em 16/08/2024, às 11h15


Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA e candidata à presidência, expressou uma mudança de opinião em relação à legalização e ao uso da maconha. A candidata chegou a brincar que utilizou a droga quando ainda estava na faculdade.

Durante a campanha deste ano, a candidata pelo Partido Democrata chegou a afirmar ser um “absurdo” o governo classificar a droga como mais perigosa que o fentanil, criticando a classificação federal da cannabis como “patentemente injusta”.

Em uma entrevista, a democrata se recordou de, em tom humorístico, ter utilizado a planta quando estava na faculdade. “Eu inalei”, afirmou Kamala, fazendo referência a uma frase que Bill Clinton utilizou em sua campanha de 1992 para evitar críticas de que ele havia utilizado o entorpecente.

Diante do posicionamento tomado, Harris se tornou a primeira candidata presidencial dos dois grandes partidos, Republicano e Democrata, a defender oficialmente a legalização da maconha.

Atualmente, a maioria dos estados norte-americanos já legalizou o porte de maconha, principalmente aqueles em que o grupo de eleitores é mais jovem, público-alvo que a campanha Harris-Walz pretende atrair.

Mudança de opinião

Quando Kamala era promotora distrital, ela defendia a legalização da maconha apenas para uso medicinal. Na época, Harris se opôs à permissão da venda do entorpecente para uso recreativo, afirmando que isso causaria confusão no mercado medicinal.

Ao longo dos mandatos, Harris manteve uma postura mais rígida quanto à utilização do entorpecente, mas seu discurso mudou em 2019, durante a campanha presidencial, quando ela começou a defender a legalização do porte e do uso da maconha.

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