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Brasileiros feridos

Bombardeio no Líbano deixa três brasileiros feridos

Ministério das Relações Exteriores recomenda a brasileiros no Líbano que considerem sair do país

Confrontos continuam sem cessar - Imagem: Reprodução / Twitter @UHN_plus
Confrontos continuam sem cessar - Imagem: Reprodução / Twitter @UHN_plus

Sabrina Oliveira Publicado em 02/06/2024, às 17h55


Um bombardeio na cidade de Saddike, no sul do Líbano, deixou três brasileiros feridos, incluindo uma mulher em estado gravíssimo, conforme informou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil no último sábado (1). Em nota oficial, o Itamaraty expressou indignação com o ataque e recomendou aos cidadãos brasileiros que avaliem a possibilidade de deixar o Líbano até que a situação volte à normalidade.

O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”, destacou a nota do Itamaraty.

Contexto dos ataques

O exército israelense realizou bombardeios em várias localidades do Líbano após o movimento Hezbollah reivindicar ataques contra o norte de Israel. Fontes do Hezbollah informaram que 16 crianças, com idades entre quatro e 14 anos, foram hospitalizadas devido a ferimentos causados por ataques aéreos israelenses.

Nas últimas 72 horas, a Força Aérea bombardeou mais de 40 alvos militares no Líbano, visando infraestruturas onde operam terroristas do Hezbollah, bem como lançadores usados para atacar território israelense", afirmou um comunicado do Exército de Israel.

Mediadores do conflito na Faixa de Gaza, incluindo representantes dos Estados Unidos, Catar e Egito, pressionaram Israel e o movimento Hamas a aceitarem um projeto de trégua proposto pelo presidente estadunidense Joe Biden. Esse projeto foi apresentado após quase oito meses de intensos combates em território palestino.

Os confrontos na Faixa de Gaza, especialmente em Rafah, continuaram sem cessar, mesmo após o anúncio de Biden. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu que a guerra só terminaria com a "eliminação" do Hamas, que governa Gaza desde 2007. Netanyahu também destacou que as condições para o fim da guerra incluem a libertação de todos os reféns e a garantia de que Gaza não representa mais uma ameaça a Israel.

Em comunicado, os mediadores cataris, americanos e egípcios solicitaram tanto ao Hamas quanto a Israel que finalizem o acordo de trégua, incorporando os princípios esboçados por Joe Biden.

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