Diário de São Paulo
Siga-nos
Tragédia

Bizarro: garota morre transmitindo ao vivo o próprio afogamento nas redes sociais

O acidente aconteceu na última quinta-feira (18)

Hellen Nyabuto, queniana que morava no Canadá para estudar de enfermagem - Imagem: Reprodução/GoFundMe
Hellen Nyabuto, queniana que morava no Canadá para estudar de enfermagem - Imagem: Reprodução/GoFundMe

Mateus Omena Publicado em 25/08/2022, às 15h57


Uma mulher de 24 anos acidentalmente gravou a própria morte quando fazia uma transmissão ao vivo no Facebook dentro de uma piscina em Ontario, no Canadá. O afogamento aconteceu na última quinta-feira (18).

Segundo a emissora CBC, a queniana Hellen Nyabuto morava no país como estudante de enfermagem. Ela parou para descansar e aproveitar o dia em uma piscina.

Quando entrou para nadar, por volta das 14h do horário local, Hellen decidiu fazer uma transmissão ao vivo para mostrar aos seus seguidores suas habilidades de natação. Ela falou com os espectadores por alguns segundos, em seguida nadou para a parte mais funda da piscina.

A reportagem explicou que no vídeo publicado no Facebook de Hellen, é possível ouvir a mulher gritando por ajuda poucos segundos após desaparecer do quadro.

Ela para de falar e a transmissão continua até as 17h, quando outro hóspede do hotel encontra o corpo da queniana na piscina e encerra o vídeo.

A Polícia de Ontário informou que a ocorrência foi registrada pouco antes das 17h45, mais de meia hora após o hóspede encontrar o corpo da estudante na piscina.

Após retirarem Hellen da água, os policiais aplicaram procedimentos de salvamento, mas os esforços não foram bem sucedidos, pois ela já estava morta quando foi achada.

Assim que souberam da tragédia, a família de Hellen se mobilizou para que o corpo fosse levado de volta ao Quênia. No entanto, o processo de transferência para outro país é muito caro e os parentes da vítima enfrentam problemas financeiros.

Por isso, os parentes de Hellen criaram uma vaquinha virtual. Em três dias, eles arrecadaram 54 mil dólares canadenses (equivalente a R$ 212 mil), o suficiente para fazer o traslado do corpo dela, que foi enterrado no fim de semana.

A polícia também anunciou que está trabalhando para que os vídeos que retratam a morte da estudante, amplamente divulgados, sejam retirados das redes sociais em respeito à família da jovem.

Compartilhe