- Sabe há quantos anos o Hebert e a Bia não vão para o carnaval? Todo ano a gente vai para Bulgária no carnaval, sempre com menos 5 graus. Não existe segredo
Redação Publicado em 09/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h34
O boxe brasileiro saiu de Tóquio com três medalhas, sendo, ao lado do skate, a modalidade que mais vezes foi ao pódio para o país. Depois de ficar sem ir ao pódio entre 1968 e 2012, a nobre arte engatou três Olimpíadas bem sucedidas, com uma prata e dois bronzes em Londres 2012, um ouro na Rio 2016, e agora a melhor campanha da história em Tóquio. O técnico da seleção brasileira Mateus Alves, que acompanhou todo esse processo, explica o sucesso:
– São vários fatores. A qualidade dos projetos sociais em vários locais do Brasil, que estão produzindo atletas formados com melhor técnica e tática. Tem a estrutura de uma seleção brasileira com mais de 50 pessoas, tem o processo, com várias viagens internacionais para treinamento. A ciência do esporte, com fisioterapia, nutricionista, massagem e médico. E salário, claro, sem isso não tem como ser alto rendimento – disse.
Há também a disciplina que os atletas e toda comissão técnica precisam seguir. Mateus explica uma ausência importante na vida dos principais boxeadores, muitos deles nascidos na Bahia:
– Sabe há quantos anos o Hebert e a Bia não vão para o carnaval? Todo ano a gente vai para Bulgária no carnaval, sempre com menos 5 graus. Não existe segredo no esporte olímpico, é muito trabalho envolvido – disse.
A seleção brasileira é permanente. Os mais de 20 atletas moram em casas fornecidas pela Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) em São Paulo, próximo ao local de treinamentos da seleção, que é o clube Joerg Bruder. Mateus conta a agenda:
– São duas sessões de treino, de segunda a sexta, entre 6h50 e 9h da manhã e, depois, na parte da tarde, entre 14h e 17h30. Os treinos são divididos entre o NAR, que é o Núcleo de Alto Rendimento em São Paulo, e o clube Joerg Bruder, espaço da Secretaria Municipal de Esportes da capital paulista – disse.
Sempre ao término do ciclo olímpico, existe uma preocupação sobre a seleção nacional perder os atletas para o boxe profissional. Por exemplo, Esquiva Falcão, Yamaguchi Falcão e Robson Conceição, medalhistas olímpicos, não seguiram na seleção de boxe olímpico, tentando a sorte no boxe profissional.
– O Hebert, medalhista de ouro, com nocaute, a tendência é ter muita proposta do boxe profissional. As propostas podem ser tentadoras, e a decisão, caso a proposta venha, é totalmente do atleta. Se o atleta sente que é boa a proposta, vamos abraçá-lo, agradecê-lo, vamos fazer nossa proposta, e aí o atleta decide. Ele tem o direito de seguir a carreira com quem quiser – disse.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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