Krystsina foi vista na manhã desta segunda, fim de tarde em Tóquio, entrando no prédio da embaixada polonesa no Japão. Ela havia passado a noite no posto
Redação Publicado em 02/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 08h32
A Polônia ofereceu asilo à corredora de Belarus que recorreu à polícia e acusou sua própria comissão técnica de forçá-la a ir embora de Tóquio, informam as agências de notícias nesta segunda-feira. O caso de Krystsina Tsimanouskaya causou comoção internacional no fim de semana.
Krystsina foi vista na manhã desta segunda, fim de tarde em Tóquio, entrando no prédio da embaixada polonesa no Japão. Ela havia passado a noite no posto policial do aeroporto enquanto as autoridades decidiam como tratar o seu caso.
A velocista está em Tóquio para a disputa das Olimpíadas 2020. Ela iria correr as classificatórias dos 200m rasos e do revezamento 4×400, mas foi retirada das disputas. Segundo ela, a comissão de Belarus a puniu por críticas a seus treinadores e estava tentando forçá-la a voltar para casa. O Comitê Olímpico do país, por sua vez, garante que a decisão se deu pelo “estado emocional e psicológico” da atleta.
No último sábado, ao saber que havia sido incluída na prova do revezamento 4×400, Krystsina fez uma publicação nas redes sociais alegando que não havia sido consultada previamente. Ela escreveu que não vê problemas em ajudar o seu país na disputa, mas que não gostou da maneira como o assunto foi tratado: segundo ela, sem comunicação ou explicação dos motivos.
Já no domingo, Krystsina contou que foi acordada cedo e retirada de seu quarto na Vila Olímpica. Em seguida, foi levada para o aeroporto, onde pegaria um avião de volta a Minsk, capital de Belarus. Foi então que ela acionou a polícia do aeroporto, gravou um vídeo paras as redes sociais e causou comoção. O avião partiu sem ela.
Secretário-geral do Gabinete japonês, Katsunobu Kato falou com a imprensa sobre o caso mais cedo nesta segunda-feira.
– Estamos cientes de que a corredora de Belarus, senhorita Krystsina Tsimanouskaya, anunciou seu desejo de procurar asilo. No momento, ela está segura com a cooperação de organizações relevantes – disse.
Por sua vez, Mark Adam, porta-voz do Comitê Olímpico Internacional, garantiu que a organização das Olimpíadas está dando todo o apoio possível à atleta de 24 anos.
– Estamos a apoiando e a ouvindo, queremos ter certeza de que ela tenha o que quer. Nós a apoiaremos – concluiu.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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