Há duas formas para se analisar o caminho das duas seleções de vôlei até aqui em Tóquio. A frieza dos números entrega uma fórmula pronta, mas insuficiente. À
Redação Publicado em 02/08/2021, às 00h00 - Atualizado às 18h33
Há duas formas para se analisar o caminho das duas seleções de vôlei até aqui em Tóquio. A frieza dos números entrega uma fórmula pronta, mas insuficiente. À luz da emoção, é possível deixar escapar alguns detalhes importantes. Na história que as duas seleções de vôlei têm contado no Japão, é preciso não se prender a nenhum dos lados. Em comum, o fato de que os times de José Roberto Guimarães e Renan Dal Zotto chegam às quartas de final das Olimpíadas firmes, ainda que de jeitos diferentes.
A seleção de Renan encara o Japão nas quartas de final, à 1h desta terça-feira (horário de Brasília). A equipe de Zé Roberto, por sua vez, enfrenta as russas na próxima quarta, às 21h.
O caminho dos dois times passa pela Rússia – ainda que, no caso da seleção masculina, com uma escala (perigosa) pelo Japão. As lembranças são boas para o time de Zé Roberto. Em 2012, desacreditado, o Brasil salvou seis match points contra as rivais também nas quartas de final. Foi a senha para o salto definitivo para o bicampeonato olímpico em Londres.
Antes do confronto, os números deram um novo status à seleção. O Brasil é o único invicto nas Olimpíadas até aqui: cinco jogos, cinco vitórias. Chegou ao Japão como a quinta força, mas viu uma de suas maiores rivais, a China, ficar pelo caminho. No duelo das quartas, a Rússia também se apresenta forte. Apesar do quarto lugar na tabela do grupo B, bateu com facilidade os Estados Unidos, o grande favorito ao ouro.
O Brasil cresceu jogo a jogo. Fez uma estreia tranquila contra a Coreia, teve problemas contra a República Dominicana e sofreu um tanto contra o Japão ao perder Macris, sua levantadora titular. A vitória contra a Sérvia, porém, dá moral ao time. Mostra que a seleção tem condições, sim, de voltar ao pódio olímpico. O treino contra Quênia rumo aos playoffs não conta, os números podem enganar, mas o time de Zé Roberto tem méritos.
O técnico teve paciência para fazer ressurgir um de seus pilares. A seleção precisa de Tandara. É a válvula de escape, o grande poderio ofensivo em uma seleção que prima pelo volume de jogo. A partida contra a Sérvia deu o tom que Zé busca na equipe. Muita entrega no sistema defensivo, com uma participação efetiva do bloqueio e um contra-ataque eficiente.
Diante da lesão de Macris, Roberta se mostrou firme. Reagiu bem à pressão de entrar às pressas e correspondeu. O vídeo da titular de volta aos treinos também surge como um alívio. Em uma competição tão intensa como as Olimpíadas, é inviável jogar com apenas uma levantadora. É preciso torcer para que Macris esteja apta ao menos a entrar em quadra, ainda que não esteja em sua melhor forma.
Pelo lado masculino, o time de Renan Dal Zotto viveu de altos e baixos no grupo mais difícil das Olimpíadas. Foi um início lento. Venceu as duas primeiras, contra Tunísia e Argentina, mas não chegou a empolgar. A derrota para a Rússia ligou o alerta diante do favoritismo que a seleção carrega. Naquele momento, nada funcionou. As boas vitórias na sequência, contra Estados Unidos e, principalmente, França, devolveram a tranquilidade à seleção.
O jogo contra os franceses deve servir como modelo a partir das quartas, principalmente pela intensidade. Há detalhes a acertar. O contra-ataque, a bola de meio, a cobertura na defesa. Em um momento, principalmente contra a Rússia, as jogadas pelos extremos, com Lucarelli, Leal e Wallace, nao funcionaram. Mas a entrega absoluta do time e a evolução em quadra indicam um duelo mais simples nas quartas de final, contra o Japão.
A seleção deve manter o alerta ligado. Ainda que as previsões já apontem um duelo inevitável contra os russos nas semifinais, o time de Renan ainda precisa passar pelo Japão. E a frieza dos números volta e meia esconde alguns riscos pelo caminho.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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