Desta vez, é uma versão diferente das outras quatro Olimpíadas que Marta disputou pelo Brasil. Não se trata mais da jovem estreante fora de série e nem da
Redação Publicado em 22/07/2021, às 00h00 - Atualizado às 11h03
Desta vez, é uma versão diferente das outras quatro Olimpíadas que Marta disputou pelo Brasil. Não se trata mais da jovem estreante fora de série e nem da então melhor do mundo carregando o peso por resultados. Se trata de uma versão que entende seu tamanho, sua história e que parece sem receio diante dos holofotes que um grande evento traz.
Após dois gols sobre a China na goleada por 5 a 0 na estreia nos Jogos Olímpicos, nesta quarta-feira, a Rainha falou sobre sua faceta cada vez mais autêntica. Uma Marta que se cobra menos.
– Eu tiro coroa pra jogar, né, pra não pesar muito (risos). Acho que é o conjunto da situação, a gente vem trabalhando há muitos anos. Não adianta a gente ficar se cobrando a vida inteira. Se depender da gente, vamos fazer nosso melhor,. Nossa voz tem que ser ouvida, claro, mas sem essa cobrança de ter resultado pra isso ou pra aquilo – disse Marta, ao ser questionada sobre ser uma Rainha sem o peso da coroa.
Com função diferente em campo, segundo a técnica Pia Sundhage, joga cada vez mais para o time. Aos 35 anos, não se importa em carregar mais missões em campo. É o tipo de peso que não a incomoda. Diferentemente do peso que só ela sentiu durante anos defendendo a Seleção.
Eleita seis vezes a melhor do mundo e nome da geração que ganhou duas medalhas de prata (Atenas 2004 e Pequim 2008), Marta lembra do tempo em que se havia mais cobrança do que apoio. E como aquilo refletia nas atletas.
– A gente sentia esse peso porque a cultura do Brasil colocava esse peso nas nossas costas. Hoje a gente entende todo esse processo e absorve aqui de maneira diferente. Então, o peso não tem que estar nas nossas costas, tem que estar sobre as pessoas que sempre ignoraram a modalidade – completou.
Marta comemora segundo gol, Brasil x China, Olimpíadas — Foto: REUTERS/Molly Darlington
Os Jogos Olímpicos deste ano tem a Marta que canta. Que sorri leve, faz piada. Uma Marta também solidária – ela cedeu a cobrança de pênalti para Andressa Alves no jogo desta quarta-feira. E também uma Marta apaixonada. Depois dos dois gols na estreia, ela comemorou fazendo a letra ”T” com os braços. Era uma homenagem para a noiva, a também jogadora Toni Pressley.
– Foi para ela sim. Eu costumo fazer gol e comemorar com o ”T”. No primeiro gol não deu muito certo porque as meninas vieram em cima de mim, abraçando e tal. Já no segundo, Deus abençoou e falou: ”Você vai fazer sim um gol pra ela” – finalizou
O Brasil de Marta volta a campo no próximo sábado, às 8h (de Brasília), em Miyagi, diante da Holanda, pela segunda rodada. O confronto é válido pelo Grupo F, que também conta com Zâmbia, rival da seleção no último jogo da primeira fase, dia 27.
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Fontes: Ge – Globo Esporte.
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