LoL: o que é inhouse; confira significado e como participar

Conheça a SoloQ customizada no Discord com comunicação e sem haters, trolls ou afks

Já pensou em jogar uma partida deLeague of Legends sem haters, trolls, afks e com comunicação? Essas são as características do inhouse, uma das febres entre jogadores e pro players de LoL. Diferentemente da fila ranqueada normal oferecida pela Riot Games, o inhouse é esquematizado no Discord e conta com o serviço de voz para que os jogadores possam se comunicar a partir do draft, potencializando o nível de jogo e diminuindo a toxicidade nas partidas. Apesar de o sistema ter sido popularizado entre jogadores profissionais, atualmente existem inhouses até o low elo.

O que são Inhouses?

O Inhouse nada mais é do que uma reunião de dez jogadores em uma partida personalizada, todos com os mesmos objetivos: jogar em um nível superior ao da SoloQ padrão, com comunicação de voz, em suas posições de ofício, com jogabilidade compatível e em um ambiente muito menos tóxico. No âmbito do cenário profissional, acredita-se que essa iniciativa pode elevar o nível dos atletas, uma vez que estes estarão disputando constantemente em igualdade uma partida – sem trolls, afks e, principalmente, sem o desbalanceamento da SoloQ gerada pela Riot no próprio client do jogo.

Inhouse no Brasil: da falta de jogadores à febre na Twitch

O Brasil não é pioneiro no Inhouse. Essa iniciativa existe já há algum tempo e aqui no Brasil sempre foi pauta, principalmente após o término de temporada e eliminações em torneios mundiais. Vista para alguns como uma possível solução para melhorar o desempenho da região, os Iinhouses antigamente eram mais informais, marcados via Twitter ou outras redes sociais pelos próprios jogadores e de forma manual.

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Nos últimos anos, Victor “Vitin”, anteriormente como Steal, foi um dos “líderes” de um movimento de busca por jogadores profissionais para Inhouse. Com divulgação em seu perfil, marcando sob demanda os jogos, o jogador ficou conhecido pela prática de “animar os Inhouses”, mas não tinha tanto apoio de outros jogadores profissionais – por vezes, a tabela para jogos ficava incompleta por horas.

Porém, no final de 2019, a dupla Felipe “Pit” Passos e Pedro Fracassi replicou aqui no Brasil, com a ajuda de Luan “Jockster”, o mesmo bot utilizado por cenários profissionais nos Estados Unidos e Europa, que reúne jogadores de alta qualidade em filas personalizadas do League of Legends de forma automatizada na plataforma do Discord.

Exemplo de fila no InHouse — Foto: Reprodução

À época, o Inhouse caiu nas graças dos jogadores, da comunidade e recebeu o nome de “Super Servidor Brasileiro”, em alusão ao “Super Servidor da China” que ficou conhecido no Mundial daquele ano e contava com a presença de todos os jogadores classificados para o torneio na fila ranqueada chinesa dias antes do início do Mundial.

Com o início do primeiro Split do CBLOL a frequência diminuiu devido aos treinos e a mudança de foco dos jogadores profissionais para a estreia das franquias. Hoje, em meio a pausa entre uma etapa e outra do CBLOL, o Inhouse PRO voltou com tudo. No entanto, o “boom” do início deste ano serviu para que outras iniciativas, para cenários e jogos diferentes, começassem a existir.

Os inhouses não são exclusivos do League of Legends e nem de jogadores profissionais

Apesar de ter se popularizado aqui no Brasil vinculada ao cenário profissional de League of Legends, existem Inhouses para diversos públicos e não só no Lolzinho. A iniciativa de Pedro Fracassi, um dos idealizadores do Inhouse PRO do LoL, por exemplo, tem outras cinco vertentes:

• Inhouse BR – League of Legends: servidor para todos os elos
• Inhouse JINX – League of Legends: servidor exclusivo para mulheres
• Inhouse ARES – Valorant: servidor público de Inhouses de VALORANT
• Inhouse PRO – Valorant: servidor exclusivo para jogadores de alto nível e proplayers do Valorant
• Inhouse ARTEMIS – Valorant: servidor exclusivo para mulheres

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Fontes: Ge – Globo Esporte.